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  Comunidades
Palacete brasileiro de Fafe vai acolher Museu da Emigração
- 12-Aug-2005 - 14:37


A Câmara de Fafe está a ultimar negociações para a compra de um palacete brasileiro de 1885, no centro daquela cidade, destinado a acolher o Museu da Emigração e das Comunidades, disse fonte ligada ao processo.


De acordo com o coordenador do projecto, Miguel Monteiro, o negócio será acordado "mal uma comissão avaliadora reúna" para fixar o montante a pagar pelo município ao privado detentor do imóvel.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, garantiu, precisamente em Fafe, no fecho da Convenção Cívica das Comunidades Portuguesas, o apoio institucional do Governo à instalação deste museu.

"Será analisada uma eventual comparticipação financeira do projecto, sendo certo que o Governo se associará a essa iniciativa", garantiu António Braga.

A criação do museu - que para já apenas tem existência na Internet (www.museu-emigrantes.org) - foi decidida há quatro anos pela Câmara de Fafe.

O imóvel brasileiro foi escolhido pela autarquia de Fafe para sede do museu porque tem características arquitectónicas facilmente identificáveis com o fenómeno migrante, "no qual é possível detectar contextos da vivência migrante, expressos em documentos e objectos de mobiliário e iconografia da época".

O museu tem como finalidade mostrar a evolução da emigração portuguesa para África, Brasil e países europeus desde o século XIX às primeiras décadas do século XX.

"Assenta na visibilidade da descoberta dos seus efeitos, decorrentes do cruzamento de povos e culturas, na história económica, social e cultural nacional" e "funda a sua existência no facto de a mobilidade geográfica constituir um fenómeno estrutural da sociedade portuguesa, deixando marcas em todos os continentes", lê-se numa carta de intenções.

Uma área de investigação está aliada ao museu, existindo já um banco de dados com cerca de dez mil registos de emigrantes, correspondendo aos anos de 1834 a 1926 e referentes aos naturais ou residentes no concelho de Fafe.

"Também já estudamos 8.700 passaportes, que divulgamos na base de dados", disse o coordenador do projecto.

Entre outras valências, prevê-se igualmente a instalação de um Centro de Interpretação, que será estruturado em salas de reconstituição da origem, viagem, vivência migratória e retorno.

Entretanto, algum do espólio já reunido, referente às migrações para o Brasil no século XIX, pode ver-se até ao final do mês numa exposição patente no átrio da Câmara Municipal de Fafe.

Noutra exposição, na Casa da Cultura da mesma cidade, está patente, também até ao final do mês, a mostra documental "O Sonho Português - 25 Anos de Imigração Portuguesa em França".

A exposição foi concebida há uma década pela Federação das Associações Portuguesas de França (FAPF), tendo passado, em itinerância, por diversas localidades francesas e portuguesas.

Em Portugal, a mostra é exibida pela quarta vez, depois de ter passado, em anos anteriores, por Almancil, Coimbra e Guimarães, disse o presidente da FAPF, José Machado.

Em França tem sido "muito solicitada" por diferentes consulados, câmaras e pelo movimento associativo português, referiu o dirigente.

Histórias da emigração legal mas também os dramas da emigração "a salto" (clandestina) estão espelhadas nesta mostra em duas dezenas e meia de painéis e em excertos de publicações francesas.

A emigração para França começou no início dos anos 60 e em meados da década seguinte havia já mais de 860 mil portugueses naquele país.

Só em 1970 entraram em França 135 mil portugueses, 110 mil dos quais indocumentados.

"Esta é a história de um povo exilado nos confins da nostalgia (Ó), dos descendentes dos conquistadores que antigamente reinaram do Brasil a Macau e que foram mais uma vez, arrancados às suas ingratas terras", refere um dos textos patentes na mostra.

A exposição aborda também o florescimento do associativismo português em França (23 associações em 1971 e já quase mil no ano 2000), os arquétipos dos emigrantes (folclore, futebol e família) e os problemas dos luso-descendentes.


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