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Lula da Silva aposta no aumento do comércio UE - América do Sul
- 13-Oct-2005 - 15:10
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, realçou hoje, no Porto, a importância das relações entre o seu país e Portugal para um avanço "o mais depressa possível" das trocas comerciais entre a União Europeia e a América do Sul.
O presidente brasileiro reafirmou que Portugal pode funcionar como "porta de entrada" do seu país no mercado da União Europeia, mas salientou que também o Brasil pode ser uma oportunidade para Portugal e os europeus em geral penetrarem na ainda em formação região económica da América do Sul (Mercosul).
Lula da Silva falava na inauguração do Seminário Económico Empresarial que decorre paralelamente à VIII Cimeira Luso-Brasileira, que terá lugar até meio da tarde de hoje na Fundação de Serralves.
O chefe de Estado brasileiro disse que essa região está ainda a criar as condições para uma maior fluidez interna, através da construção de infra-estruturas como estradas entre as costas do Atlântico e do Pacífico, portos e mar e aeroportos, mas proporciona já as condições para um aumento do investimento internacional.
Para tal, defendeu Lula da silva, empresários portugueses e brasileiros devem apostar numa lógica de parceria e de diálogo através de uma lógica de criação de empresas de capitais comuns.
"Se Portugal e o Brasil conhecem os atalhos nas suas próprias regiões, eles devem ser usados em vantagem comum", disse o presidente brasileiro, incentivando a uma "diversificação das trocas comerciais e das parcerias".
Lula da Silva garantiu que há muito que a economia brasileira não apresentava tão boas condições para acolher investimentos estrangeiros, nomeadamente portugueses.
O presidente brasileiro garantiu que a economia brasileira "não é excludente, mas sim baseada numa visão pragmática", como o provam os acordos que têm vindo a ser firmados com países de África e Médio Oriente e com economias emergentes como a China, a Rússia e a Índia.
De acordo com Lula da Silva, o Brasil foi capaz nos últimos anos de ultrapassar vários "paradoxos" que marcaram até então a sua economia, sendo agora capaz de "crescer sem inflação, aumentando as exportações sem asfixiar o seu mercado interno".
"Estamos convencidos de que o Brasil está preparado para um novo ciclo de crescimento", disse.
Apesar das eleições presidenciais previstas para o próximo ano no seu país, presidente brasileiro garantiu que o Governo não tomará qualquer "medida que ponha em causa a chance do Brasil ser definitivamente um país desenvolvido".
"O Brasil já teve muita pirotecnia, muitos mágicos. A economia não tem mágica, tem responsabilidade", sublinhou.
Na cerimónia inaugural do seminário foi ainda assinado um protocolo de cooperação e troca informativa entre associações empresariais dos dois países, que permitirá a criação do Fórum Empresarial Brasil-Portugal, e foi feita a apresentação dos objectivos da abertura de uma delegação do banco do Brasil na cidade do Porto.
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