| Pesquisar |
|
|
| Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
| Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
 
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
 |
| Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
| |
 Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
|
Comunidades
|
|
Lusa quer esquecer
comunidades lusas
- 29-Nov-2005 - 19:05
Dos países da CPLP chega o que é oficial ou o que respeita à actividade dos órgãos de soberania
A Lusa assume-se como a maior agência de notícias de língua portuguesa. Será? Não se sabe bem que contas faz mas, a fazer fé no noticiário das Comunidades Portuguesas, tem a máquina de calcular avariada. Diz ainda que distribui notícias sobre o que de mais significativo acontece ou vai acontecer em Portugal e no mundo. Será que nesse mundo estão incluídos os países lusófonos e os que têm importantes comunidades portuguesas? Pelo que se vê nos últimos tempos não parece. Dessas comunidades nada chega, e dos países da CPLP surgem de vez em quando algumas notícias, algumas perfeitamente ultrapassadas (não é concebível que uma agência de notícias escreva hoje o que se passou ontem). Recorde-se que a Lusa é uma sociedade anónima com 9 accionistas e maioria de capitais públicos, com um volume de negócios superior a 17 milhões de euros.
Por Ruben Barroso
«Jornalistas e repórteres fotográficos procuram a notícia onde quer que ela tenha lugar. O rigor e a rapidez na transmissão das notícias são características da Agência», diz a Lusa, fazendo lembrar aquelas prendas embrulhadas em papel de marca mas que no interior trazem uma coisa qualquer comprada na loja dos 300.
Ainda na versão oficial, a Lusa tem delegações em Madrid, Bruxelas; Bissau, Praia, Luanda, Maputo, Joanesburgo, Díli, Macau, Pequim e S. Paulo, para além de correspondentes em mais de três dezenas de cidades nos cinco continentes, como Paris, Londres, Genebra, Roma, Berlim e Moscovo; Washington, Brasília, S. Paulo e Rio de Janeiro; Rabat e Telavive; ou em Sidney.
Com esta manancial de colaboradores, seria de esperar que nada que diga respeito aos cidadãos lusófonos escapasse. Mas é treta. Dos países da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa chega o que é oficial ou o que respeita à actividade dos representantes dos órgãos de soberania. Os problemas reais passam ao lado.
Quanto às comunidades portuguesas, ao contrário do que foi prática durante muitos anos, a Lusa dá – é verdade - o que é de interesse público mas não o que é do interesse do público. Se alguém quiser saber o que se passa com os mais de cinco milhões de portugueses espalhados pelo Mundo não pode recorrer à Lusa.
A não ser que um qualquer membro do Governo tenha alguma coisa para dizer. Aí as coisas mudam de figura. No entanto, fica a ideia de que de uma Agência com a maioria de capital público deveria ter uma acção bem mais pública. Pública no interesse do público. No interesse dos portugueses.
Ver Arquivo
|
|
 |
| |
|
| |
|
|
|
|
|
Voltar
