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CPI brasileira detecta ligação ministerial a empresa de angolanos
- 3-Feb-2006 - 14:05
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado do Brasil, que investiga denúncias de corrupção, apurou a existência de 80 ligações telefónicas entre um assessor do ministro das Finanças brasileiro e a empresa Cincotelecom, de dois empresários angolanos.
O assessor do ministro Antonio Palocci, Ademirson Ariovaldo da Silva, disse, entretanto, ao jornal Folha de São Paulo, que desconhece a existência da Cincotelecom Telecomunicações.
O mesmo assessor afirmou não ter qualquer ligação com os angolanos Artur José Valente Caio e José Paulo Figueredo, sócios da empresa.
Os dois angolanos são ex-proprietários de casas de jogo em São Paulo.
Segundo denúncias feitas no ano passado pelo ex-secretário de Palocci na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Rogério Buratti, a campanha do presidente Lula da Silva, em 2002, recebeu um milhão de reais (373 mil euros) de casas de jogos de São Paulo, provavelmente no esquema do "saco azul".
Além dos angolanos, a Cincotelecom tem como sócio o empresário brasileiro Roberto Carlos da Silva Kurzweil.
O empresário é dono de um carro blindado utilizado, em 2002, para o transporte, de Campinas para São Paulo, dos dólares vindos de Cuba para a campanha de Lula da Silva.
A legislação brasileira proíbe a utilização de recursos externos nas campanhas políticas.
As investigações da chamada "CPI dos Bingos" mostram que o assessor do ministro Palocci fez nove ligações de Janeiro a Julho de 2003 para um telemóvel em nome da Cincotelecom.
Os dados da CPI revelam ainda que Ademirson da Silva recebeu 71 telefonemas da empresa, 20 dos quais em Dezembro de 2002 e os restantes durante o ano de 2003, quando já era assessor do ministro Palocci.
A CPI não sabe, entretanto, com quem Ademirson falou na empresa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) não permitiu que o sigilo telefónico de Kurzweil fosse quebrado, conforme tinha sido pedido pela comissão de inquérito do Senado.
De acordo com a edição de hoje do Folha de São Paulo, o presidente da CPI, senador Efraim Morais, levará todos os documentos sobre a Cincotelecom na próxima terça-feira ao presidente do Supremo, Nelson Jobim.
O senador tentará convencer Jobim a autorizar as quebras de sigilo solicitadas pela CPI.
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