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UNI já está dentro do beco sem saída
- 7-Feb-2006 - 14:18
Em causa o futuro dos cerca de dez mil licenciandos em Lisboa e em Luanda
A Universidade Independente (UNI), que há dias completou 13 anos, deve dois milhões de euros ao Banco Espírito Santo (BES) e tem uma série de dívidas a diversas instituições que, na sua totalidade, ultrapassam os 10 milhões de euros. Por exemplo, há professores (outros há que já foram despedidos sem justa causa aparente) na UNI, instituição considerada tecnicamente falida, que não vêem a cor do fruto do seu suor desde 2004.
Por Jorge Eurico
As últimas notícias dão conta que o pessoal da UNI quer “passar a perna” à Universidade Independente de Angola (UNIANG), que, por acaso, é do ministro angolano da Educação, Burity da Silva.
Seja como for, a situação que se vive presentemente põe em causa o futuro dos cerca de dez mil licenciandos em Lisboa e em Luanda e a idoneidade da UNI.
A relação entre UNI de Lisboa-Portugal e a UNIANG é de cortar à faca devido ao facto de a primeira recusar reconhecer de facto e de jure a existência da segunda, mesmo depois do grupo angolano DEA (Desenvolvimento do Ensino Superior de Angola, SA) ter comprado 50 por cento de acções à portuguesa SIDES (Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior), que é dona e barona da primeira.
O reitor para os assuntos académicos da UNI revelou em entrevista concedida à revista “Único”, publicada o mês passado, que a fusão entre as duas instituições universitárias correu mal e que por isso teve apenas a duração de nove meses. Rui Verde, na referida entrevista, afirmou categoricamente que a “UNI é a UNI e que a compra de capitais pelo grupo angolano (DEA) é uma situação que está a ser estudada”.
O homem forte da UNI disse na conversa que teve com Ana Rita Forte e Sandro Bernardo (os entrevistadores da “Único”) que a situação está a ser vista, mas omitiu que quem está a dar uma “vista de olhos” ao processo de clarificação de acções entre a DEA e a SIDES é o Tribunal Civil de Lisboa, que poderá decidir o sobre a fusão ou não da universidade portuguesa com a angolana.
Por essa razão, Carlos Burity da Silva (vulgo general Caly), irmão e sócio do ministro angolano da Educação no DEA, vai desembarcar (não se sabe se com armas, mas pelo menos o fará com bagagem e argumentos suficientes) no aeroporto de Portela, Lisboa, para dissipar as nuvens cinzentas em relação à fusão que Rui Verde diz ser inexistente.
Com dois mil alunos e três faculdades, a UNI vive inúmeros problemas. A maior parte dos professores trabalha sem contrato. Muitos deles foram (são) despedidos sem justa causa e, muitas vezes, sem serem indemnizados.
Rui Verde, por exemplo, na entrevista que vimos citando concedida à “Único”, reconhece que desde 2004 que há salários de professores em atraso, mas que alguns que saíram da Universidade têm menos a ver com honorários e mais com uma cultura de rispidez que se instalou na instituição.
À pergunta sobre o que é que os alunos podem esperar do futuro da UNI, Rui Verde responde: “é irrelevante (…)”.
O NL promete continuar a acompanhar o desenvolvimento do episódio da Universidade Independente lisboeta aonde aquilo que, segundo o reitor para os assuntos académicos, o futuro reserva aos alunos é de somenos.
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