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  news  
Saddam vende cara
a propalada derrota

- 24-Mar-2003 - 9:42


Imagens de prisioneiros humilham forças da coligação. Erros militares sucedem-se nos aliados


O presidente iraquiano (ou um sósia) prometeu hoje uma "vitória rápida" sobre as forças anglo-norte-americanas, afirmando que os "agressores" do seu país "estão encurralados". Embora não seja exactamente assim, é certo que os aliados estão a ter mais dificuldades do que o previsto, mau grado o mediático poder militar que apresentam. Da humilhação causada pelas imagens dos seus soldados mortos e capturados já não se livra a coligação. Além disso, quando não são os iraquianos a causar baixas são o «fogo amigo», a colisão de aviões etc..


"Preparámos tudo para assegurar esta vitória. Eles vão ser derrotados", disse Saddam Hussein num discurso de cerca de 20 minutos difundido pela televisão iraquiana que, mau grado a tecnologia dos EUA, continua a emitir sem interferências.

Vestido com um uniforme militar, Saddam Hussein descreveu as forças anglo-norte-americanas como "infiéis" e elogiou a resistência das unidades militares iraquianas.

"Deus nunca estará do lado deles. Os nossos mártires irão para o Paraíso e serão recompensados por Deus", disse Saddam Hussein, acrescentando que a ofensiva desencadeada quinta-feira estava num "impasse" e exortou o exército iraquiano a "ripostar com força e precisão".

O presidente iraquiano prometeu, por outro lado, prolongar a guerra: "Trabalhamos para que o conflito seja longo e com pesadas consequências para eles", disse.

As forças anglo-norte-americanas "invadiram as nossas terras e o onde elas entraram ficaram encurraladas, com o deserto atrás delas", acrescentou.

Saddam Hussein mencionou o nome de várias unidades militares envolvidas na resistência aos "infiéis".


BAIXAS ALIADAS AVOLUMAM-SE



No início do quinto dia do conflito, Mossul, no norte do Iraque, sofreu novamente intensos bombardeamentos, depois de uma jornada marcada pelas maiores perdas da coligação anglo-americana desde o início da guerra.

Oficiais norte-americanos afirmaram, aliás, que "este foi o mais duro dia de combates desde que a guerra começou" na quinta- feira.
Caças-bombardeiros norte-americanos e britânicos iniciaram uma nova onda de bombardeamentos contra Mossul (norte do Iraque). As autoridades militares dos Estados Unidos reconheceram que cerca de uma dezena de soldados foram mortos e que outros doze estão desaparecidos, na sequência de combates muito violentos nos arredores de Nassiriyah.

Bagdade foi também atacada esta noite por caças-bombardeiros e novos raides poderão voltar a acontecer a todo o momento, já que mais bombardeiros B-52 deixaram a base britânica de Fairford durante a madrugada.

A televisão do Qatar, Al-Jazira, difundiu durante todo o dia imagens que mostram cinco soldados mortos e outros cinco feitos prisioneiros, presumivelmente pertencentes às tropas aliadas.

A difusão destas imagens já suscitou polémica, por representar uma alegada violação à Convenção de Genebra sobre os prisioneiros de guerra, e várias televisões ocidentais recusaram- se a divulgá-las.

Esta madrugada, a cadeia de televisão norte-americana Fox News afirmou que as forças aliadas tinham descoberto uma "enorme" fábrica de armas químicas perto de Najaf, mas o Pentágono já classificou esta informação de "prematura".

A guerra foi ainda marcado por um erro das forças norte-americanas, com um míssil Patriot a abater no Golfo um caça- bombardeiro britânico Tornado, matando os seus dois ocupantes.

Um outro erro técnico, já esta madrugada, provocou a queda de dois mísseis-cruzeiro norte-americanos Tomahawak numa zona desabitada da Turquia, não causando vítimas.


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