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Greve pela dignificação
de todos os Jornalistas

- 9-Jun-2006 - 17:14


Jornalistas do Mediterrâneo apoiam acção dos colegas do Jornal de Notícias, até mesmo dos que votando a favor desta forma de luta tiveram medo e deram o dito por não dito

«Hoje e amanhã, os leitores do Jornal de Notícias (o centenário jornal do Porto que até há bem poucos anos era o líder da Imprensa portuguesa) estarão certamente solidários com os seus jornalistas. E eles saberão compreender que, sem lutar pelos seus direitos, os jornalistas não seriam os mesmos que os ajudaram a crer que vale a pena tentar mudar as coisas». A afirmação é dos jornalistas do "JN" em greve e consta de um documento à população divulgado hoje.


Na sua mensagem aos "leitores do JN", os jornalistas em greve explicam que "estão luta porque querem continuar a merecer o apoio do público", mas que não abdicam de o fazer "com direitos e com o respeito da Administração" da Global Notícias.

É o seguinte o texto, na íntegra, do comunicado dos jornalistas do "JN" em greve:


Aos leitores do “Jornal de Notícias”

Os jornalistas ao serviço do "Jornal de Notícias" realizam hoje uma paralisação de 24 horas. Assim, a edição de amanhã do JN será afectada.

Amanhã, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, feriado nacional, cumprem uma greve ao trabalho suplementar. Também a edição de domingo será afectada.

Os jornalistas gostam de comunicar com os seus leitores. Os do JN, de forma muito particular.

Por isso têm merecido a sua confiança ao longo de 118 anos e têm feito um jornal líder de audiências.

Por isso têm pena de faltar dois dias ao convívio com o seu público.

Mas têm fortes razões para tal.

Os jornalistas do JN estão em luta porque querem continuar a merecer o apoio do público. Mas querem fazê-lo com direitos e com o respeito da Administração.

Os jornalistas do JN fazem greve porque:

· A Administração impôs uma actualização salarial insuficiente, que não permite encarar o aumento do custo de vida, e não aceita rever a sua posição;

· A Administração surpreendeu os trabalhadores com a decisão de não atribuir o Prémio Objectivos (uma compensação suplementar anual), alegando que tais objectivos não foram alcançados, sendo certo que aos jornalistas não foram fixadas quaisquer metas a atingir;

· A Administração não aceitou negociar com a organização sindical dos jornalistas uma saída para o impasse;

· A Empresa já devia ter completado a avaliação anual do desempenho dos jornalistas que lhes permite serem promovidos, mas nem o fez nem deu qualquer explicação para o atraso;

· A Administração continua a proibir os jornalistas de se reunirem no seu local natural de reunião - a Redacção;

· Os jornalistas do JN têm contribuído, ao longo dos anos, para os excelentes resultados que tanto atraíram os investidores numa disputada corrida para a compra da Empresa;

· Os jornalistas do JN não têm culpa da indefinição em que a Empresa viveu, durante largo tempo, com a decisão da Portugal Telecom de vender os jornais, a rádio e as revistas de que era proprietária;

· Os jornalistas não têm culpa dos reflexos negativos que o processo de venda teve nos resultados de 2005;

· Mas os jornalistas do JN desejam contribuir, com a sua capacidade, a sua energia e a sua dedicação, largamente demonstradas, para a recuperação da posição de liderança do jornal;

· Os jornalistas do JN consideram indispensável uma justa compensação do seu esforço, numa altura em que lhes é solicitado mais trabalho e mais dedicação;

· Os jornalistas do JN lutam por direitos justos.

Os jornalistas do JN gostam do seus leitores e desejam conquistar mais. Mas sabem que os leitores que apreciam o JN conhecem a combatividade e a coragem dos seus profissionais. Os leitores – e especialmente os do Porto e do Norte – têm contado com o JN para acompanhar os problemas e os anseios das populações, dos trabalhadores e dos desfavorecidos.

Hoje e amanhã, os leitores do JN estarão certamente solidários com os seus jornalistas. E eles saberão compreender que, sem lutar pelos seus direitos, os jornalistas não seriam os mesmos que os ajudaram a crer que vale a pena tentar mudar as coisas.

A mensagem, cujo texto a seguir se transcreve na íntegra, sublinha que “condições laborais dignas são fundamentais para o exercício responsável do jornalismo e para a liberdade de imprensa”.


Mensagem de solidariedade com os jornalistas do "Jornal de Notícias"

As organizações de jornalistas dos países do Mediterrâneo reunidas em Porec, Croácia, no sua conferência anual, manifestam o seu apoio aos jornalistas do "Jornal de Notícias", em greve nos dias 9 e 10 de Junho, e com o Sindicato dos Jornalistas de Portugal.

A conferência dos jornalistas dos países mediterrânicos chama a atenção dos responsáveis da empresa do "Jornal de Notícias" que é inaceitável a sua recusa de negociar a renovação do acordo colectivo de trabalho e a actualização salarial para 2006. A conferência reafirma que condições laborais dignas são fundamentais para o exercício responsável do jornalismo e para a liberdade de imprensa.

As organizações de jornalistas do Mediterrâneo lembram aos responsáveis da empresa do "Jornal de Noticias" que a liberdade de reunião é uma condição essencial da Democracia e que, por isso, é inaceitável a sua tentativa de impor limitações às reuniões de jornalistas nas instalações da empresa.


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