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  CPLP
Formação professores prioritária para defender a língua portuguesa
- 15-Jun-2006 - 20:13


O ensino da Língua Portuguesa na Guiné- Bissau, onde apenas cerca de 11 por cento da população o fala como primeiro idioma, terá de contar com uma nova visão, que passará sobretudo pela formação dos professores.


A "aposta" foi apresentada por Ana Paula Robles, directora do Centro de Língua Portuguesa de Bissau, durante os "Debates Temáticos" que terminaram hoje no Centro Cultural Brasileiro da capital guineense, promovidos pelo Secretariado Executivo da Comissão Nacional Preparatória da VI Cimeira da CPLP.

Na iniciativa, enquadrada nas diferentes acções ligadas à cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Bissau de 12 a 17 de Julho próximo, Ana Paula Robles descreveu as três prioridades para uma maior e melhor aprendizagem do idioma de Camões na Guiné-Bissau.

"São necessárias mais acções de formação juntos dos professores guineenses, nas vertentes escrita, oral e pedagógica, adaptar os manuais escolares à realidade do país, através da produção de livros baseados em programas de estudo mais eficazes, e uma maior orientação pedagógica dos docentes universitários e nas pós- graduações", sustentou.

Ana Paula Robles, que chefia também os restantes oito pólos de Língua Portuguesa espalhados por outras tantas regiões da Guiné- Bissau, defendeu igualmente a criação de mais salas de aula e a recuperação de edifícios escolares, de forma a potenciar o ensino no seu todo.

A intervenção de Ana Paula Robles surgiu um dia depois de, na primeira sessão dos "Debates Temáticos", o 1º secretário da Mesa do Parlamento guineense, Armando Procel, ter lamentado que a Guiné-Bissau seja o único país dos "oito" Estados membros da CPLP que não utiliza a língua portuguesa nos seus departamentos estatais.

"A Guiné-Bissau é o único país da CPLP que não utiliza a Língua Portuguesa nos órgãos de soberania. Não se fala o Português no Parlamento, no Governo, nos Ministérios, nos departamentos públicos, nas escolas, nas ruas", afirmou Armando Procel.

Hoje, o director-geral do Ministério da Educação guineense, Alfredo Gomes, reconheceu o "défice" do uso do Português entre os guineenses e manifestou "acordo total" com as propostas de Ana Paula Robles, defendendo que, quem não dominar a língua de ensino "está condenado ao insucesso escolar".

Nesse sentido, afirmou que a Língua Portuguesa, idioma oficial do país, segundo a Constituição, está cada vez mais a ser substituída pelo Crioulo, a língua franca na Guiné-Bissau, defendendo que o uso do Português deve começar pelos níveis mais baixos de ensino.

No seu entender, a crise no ensino na Guiné-Bissau, que se reflecte pela "desorganização inerente ao facto de o Ministério da Educação ter contado com 14 ministros desde 1998", tem tornado "inviável" uma "boa reforma do sistema educativo no país".

"Vai levar várias gerações para recuperar o atraso na aprendizagem da Língua Portuguesa. Talvez daqui a 20 ou 30 anos isso se consiga nivelar mas se as apostas forem por diante", frisou Alfredo Gomes.

Por seu lado, o novo adido de cooperação da Embaixada de Portugal em Bissau, Guilherme Zeverino, lembrou que uma das prioridades de Lisboa é precisamente a divulgação e promoção da Língua Portuguesa no Mundo, bem como as acções já desenvolvidas na Guiné- Bissau.

"Há 18 professores integrados no âmbito do PASEG (Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau), temos já a funcionar os nove Centros de Língua Portuguesa, estamos a recuperar edifícios escolares e temos ainda programas de alfabetização e cursos específicos de Língua Portuguesa para advogados, jornalistas, militares, etc", sublinhou.

Indicou que o total de professores portugueses na Guiné-Bissau deverá duplicar no próximo ano lectivo, frisando que o ensino de Língua Portuguesa no interior do país será também reforçado, através da parceria já em curso com a Fundação Evangelização e Culturas (FEC), que abrange actualmente 75 escolas, 154 docentes e mais de 22.000 alunos.

A sessão de hoje, presidida pelo embaixador de Portugal em Bissau, José Manuel Pais Moreira, foi subordinada ao tema "O Ensino da Língua Portuguesa", tendo como sub-temas "O Português no Mundo", "Os Desafios do Ensino da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau" e "Que Cooperação no Domínio da Língua Portuguesa - Estratégias de Portugal e Brasil".

Tratou-se da segunda iniciativa promovida pela organização da Cimeira da CPLP, depois de, no passado fim-de-semana, Bissau ter acolhido um Festival de Música em que participaram músicos e cantores oriundos do espaço lusófono, à excepção do Brasil e de Timor-Leste.

Integram também a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné- Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.


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