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Impunidade só acaba com a responsabilização, diz ONU
- 5-Oct-2006 - 19:14
A impunidade em Timor-Leste só termina com a responsabilização de quem instiga a violência, defendeu hoje em Díli o representante em funções do secretário-geral da ONU, Finn Reske-Nielsen, numa declaração distribuída à imprensa.
«A nova Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) acredita que a responsabilidade é o único caminho para acabar com a impunidade», salientou Reske-Nielsen, na sua declaração.
Depois de saudar o apelo feito hoje pela Presidência da República, Parlamento e governo à população para que aceite com serenidade o relatório que a Comissão de Inquérito Independente deverá divulgar dentro de dias sobre a crise político-militar de Abril e Maio passado, Reske-Nielsen garantiu a participação da UNMIT na maior divulgação possível do documento.
«Estamos a trabalhar para que o relatório tenha a maior divulgação possível em tétum, português, bahasa indonésio e inglês», salientou.
No apelo feito hoje a partir da Presidência da República, depois de um encontro com o presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres «Lu-Olo», e o primeiro-ministro José Ramos-Horta, Xanana Gusmão antecipou que o conteúdo do relatório e as medidas propostas para responsabilização «poderão ser duros para muitas pessoas, duros para os líderes, duros para os cidadãos, para os civis e para as forças militares e policiais».
A entrega do relatório estava inicialmente prevista para o próximo sábado, mas atrasos justificados com a necessidade de traduzir o documento para tétum, português e bahasa indonésio, levam a que não haja ainda uma data precisa para a sua divulgação.
Sem se comprometer com datas, Reske-Nielsen afirma, na sua declaração, que o texto «será divulgado até ao final do mês, logo que as traduções estejam concluídas».
O relatório está a ser elaborado por uma comissão presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro e integra a sul-africana Zelda Holtzman e o britânico Ralph Zacklin, mandatados pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para que sejam apontados os responsáveis pela violência registada em Timor-Leste em Abril e Maio.
Em resultado dessa crise, cerca de 180 mil timorenses - 18% da população -, vive há meses em campos de acolhimento e, pelo menos, 30 pessoas morreram, além de terem sido destruídos bens públicos e privados.
As recomendações que vierem a ser produzidas pela comissão deverão depois ser executadas pelo sistema judicial timorense.
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