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Ministro brasileiro visita Luanda em Maio
- 8-Apr-2003 - 12:28
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, visita vários países africanos no próximo mês e começa a concretizar o que o atual governo brasileiro definiu como prioridade na política externa brasileira: a aproximação com a África.
Nos dias 5 e 6 de Maio, Amorim estará em Luanda, seguindo depois para Pretória, onde haverá a segunda reunião da Comissão Mista Brasil-África do Sul, dias 7 e 8.
A viagem do ministro ainda não está totalmente definida, mas Senegal e Namíbia também devem ser incluídos no roteiro.
O chefe do Departamento África e Oriente Próximo do Itamaraty, Pedro Motta, viaja hoje para Luanda com o objectivo de preparar a visita do chanceler brasileiro e a agenda ministerial.
Segundo Pedro Motta, Brasil e Angola vão revisar a agenda de cooperação bilateral e estreitar os contactos políticos. Os dois países têm relações especiais, sendo que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência angolana, em Novembro de 1975.
Grandes empresas brasileiras estão presentes em Angola, como a Odebrecht, Braspetro e Furnas. A intenção dos dois países é incentivar o fortalecimento dos laços empresariais, principalmente na actual fase de reconstrução de Angola, finda uma guerra que deixou um em cada quatro angolanos desempregado, quase 200 mil mutilados de guerra e 4 milhões de refugiados.
Os diplomatas angolanos afirmam que os brasileiros poderão contar com a lei de investimento privado, que prevê incentivos e isenções fiscais, e também com a linha de crédito de US$ 200 milhões por ano, concedida pelo governo brasileiro em troca de 20 mil barris de petróleo/dia fornecidos por Angola.
O Brasil é hoje um dos cinco maiores parceiros comerciais de Angola. O primeiro são os Estados Unidos, onde 7% a 10% do petróleo consumido vem de Angola.
No ano passado, a corrente comercial entre Brasil e Angola somou US$ 211 milhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 199 milhões e importações de apenas US$ 11,6 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os dois países têm também projectos cooperação nas áreas da saúde, educação e formação profissional.
Mas não será somente a agenda bilateral que estará em foco nesta visita do chefe do Departamento África do Itamaraty. Os diplomatas brasileiros querem também consultar os angolanos sobre a situação de Guiné-Bissau. Pedro Motta fica em Luanda até sexta-feira e segue depois para Bissau, onde permanecerá até dia 18.
Pedro Motta recebeu os técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estiveram em Guiné-Bissau, no mês passado, para dar consultoria às autoridades locais quanto à preparação e realização de eleições.
"A questão de Guiné-Bissau preocupa-nos. Além do envio dos técnicos do TSE, vamos ver como o Brasil pode ajudar mais o país", disse Motta.
O Brasil, que ocupa a Presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem acompanhado com apreensão a situação de instabilidade na Guiné-Bissau.
Essa preocupação foi manifesta em nota, divulgada recentemente pelo Ministério das Relações Exteriores, na qual o governo brasileiro se comprometeu a enviar a organismos financeiros internacionais solicitação de apoio a Guiné-Bissau.
O Itamaraty entende que é necessário criar condições econômicas e financeiras mínimas para viabilizar os esforços de estabilização política e social do país.
O governo brasileiro também considera essencial a realização das eleições legislativas para a retomada de um quadro político que garanta o desenvolvimento sócio-econômico de Guiné-Bissau.
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