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Confrontos em Timor
provocam dois mortos

- 25-Oct-2006 - 9:04


Incidentes iniciaram-se com a entrada de militares australianos no campo de deslocados onde se encontram mais de 10 mil pessoas

Dois mortos é o balanço, embora provisório, de vários confrontos, nas últimas horas, em Timor-Leste. A última das vítimas, morreu em confrontos na zona do aeroporto da capital, entretanto encerrado. A violência atingiu também os elementos da GNR chamados para pôr ordem na confusão.


Os confrontos envolveram, inicialmente, militares timorenses e deslocados de um campo de refugiados na zona do aeroporto, área patrulhada pelas tropas da Malásia que integram o contingente da ONU.

A GNR foi chamada também chamada ao local, "por volta das 10.30", início da madrugada em Portugal. De acordo com o oficial de ligação da GNR em Díli, Tenente Cabrita, avançaram dois pelotões "que nesse trajecto fizeram escolta ao ministro do Interior" e, no local, "tentaram serenar os ânimos".

Contudo, as forças internacionais foram alvo de novo ataque e, de acordo com o Tenente Cabrita, "tivemos, forçosamente, de intervir com vários disparos de munições não letais para dispersar os homens e por fim aos incidentes. No balanço deste episódio, dois militares da GNR saíram feridos, por apedrejamento, e foi efectuada uma detenção.
O correspondente da Renascença em Díli dá, agora, conta de uma atmosfera mais calma, num dia "muito complicado", em que se sucederam vários confrontos. O perímetro do aeroporto de Díli continua a ser protegido pelas tropas da Malásia.

Os confrontos iniciaram-se terça-feira com a entrada de militares australianos no campo de deslocados, onde se encontram mais de 10 mil pessoas, aparentemente para deter dois indivíduos.

A operação australiana foi aproveitada pelos moradores do bairro Marinir, maioritariamente naturais da parte oeste do país, para atacarem os deslocados, que na maioria são provenientes da zona leste.

Os confrontos, que se prolongaram de forma irregular ao longo da noite, levaram hoje de manhã (hora local) dezenas de militares australianos e polícias malaios a fecharem o acesso ao aeroporto, onde os deslocados, por sua vez, levantaram barreiras, impedindo o acesso.

Devido à instabilidade foi decidido pelas autoridades aeroportuárias emitir um aviso internacional de encerramento do aeroporto, válido temporariamente até às 06:30 horas de quarta-feira (22:30 horas de quarta-feira em Lisboa).

O voo previsto da companhia regional australiana Air North chegou a Díli às 08:15 horas, e partiu cerca do meio-dia, sem passageiros a bordo, transportando unicamente, além da tripulação, um cidadão australiano piloto da companhia petrolífera ConocoPhilips, surpreendido pela manhã quando se preparava para entrar no aeroporto com a confusão instalada, e que ficou com o carro destruído pelas pedradas de que foi alvo, uma das quais o atingiu na cara, provocando-lhe fractura do nariz e um hematoma.

Com os acessos ao aeroporto bloqueados, os deslocados, que exigem a retirada do país das tropas australianas, acusando-as de nada fazerem para garantirem a segurança, de acordo com o chefe do campo, José da Costa, permitiram a meio da manhã a entrada de efectivos da polícia da Malásia, que se posicionaram junto aos edifícios, reforçando a defesa das instalações, em cujo interior se encontra número indeterminado de soldados australianos.

A Lusa testemunhou que os deslocados não chegaram a atacar ou a provocar danos nos edifícios, limitando-se a levantar barreiras nos acessos, como forma de exigir maior segurança.

Após a entrada dos polícias da Malásia, o campo foi atacado duas vezes por moradores do bairro Marinir, perante a passividade dos efectivos australianos e malaios na rotunda que dá acesso ao aeroporto, que dista cerca de 300 metros do local onde grupos rivais se alvejaram mutuamente com pedras e paus.

As forças australianas e malaias intervieram posteriormente, tendo um timorense sido atingido mortalmente a tiro por um militar australiano, no que é a primeira baixa resultante da intervenção das forças internacionais em Timor-Leste, desde a sua chegada em Maio, no âmbito da crise iniciada em Abril.

Entretanto, sob escolta da GNR, o ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária, Arsénio Bano, e o vice-ministro da Administração Estatal, Filomeno Aleixo, deslocaram-se ao campo para tentar convencer os deslocados a permitirem a reabertura do aeroporto.

Enquanto decorria este encontro, os moradores de Marinir voltaram uma terceira vez a atacar o campo, tendo sido repelidos pelos militares da GNR, que efectuaram disparos para o ar, afastando-os do local.

No final do encontro com os deslocados, representados por José da Costa, em declarações à Lusa e à RTP, Filomeno Aleixo disse ter sido alcançado um entendimento.

«Chegámos a um entendimento para que os deslocados possam contribuir e apoiar a polícia da ONU (UNPOL) em garantir a segurança da área e deixar o aeroporto funcionar», disse.

Filomeno Aleixo acrescentou que efectivos da UNPOL vão ter acesso total ao aeroporto, com as barreiras colocadas pelos deslocados a serem levantadas, mas não se quis comprometer com uma data para a reabertura do aeroporto.

Questionado porque não foi assegurada antes a segurança das instalações, Filomeno Aleixo reconheceu que não podia responder.

«Não posso responder a isso. A situação não permite fazer tudo o que se quer», sublinhou.


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