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«Situação do líder do PAIGC é questão interna», diz João Cravinho
- 22-Jan-2007 - 14:09
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação portuguesa, João Gomes Cravinho, disse hoje à chegada a Bissau que situação do líder do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) é uma questão interna do país.
"Isso é uma questão interna. O nosso voto é que as autoridades guineenses saibam resolver o mais rapidamente possível essa situação", afirmou João Gomes Cravinho ainda no aeroporto de Bissau, onde se desloca para uma visita no âmbito do Grupo Internacional de Contacto para o país.
Consideramos que é "uma situação que não pode demorar muito tempo. Esperamos que haja avanços, mas não depende de nós", salientou João Gomes Cravinho.
O secretário de Estado português sublinhou, contudo, que a situação de Carlos Gomes Júnior não está relacionada com esta visita, que "foi programada antes".
O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, está refugiado na sede das Nações Unidas, em Bissau, há mais de dez dias, depois de ter sido alvo de um mandado de captura por ter responsabilizado o Presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, pelo assassínio do ex-Chefe de Estado-Maior da Armada Lamine Sanhá. Posteriormente, o líder do PAIGC, afirmou nunca ter referido o nome do chefe de Estado nas declarações a agência Lusa, admitindo que o jornalista tenha feito alguma confusão, por a entrevista ter sido realizada via telefone.
Em relação à visita, o secretário de Estado português afirmou que o "objectivo é dialogar com as autoridades guineenses no sentido de encontrar a melhor forma de promover o progresso económico, social e político do país".
João Gomes Cravinho tem previsto para hoje encontros com o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, António Isaac Monteiro, e com delegações dos partidos com representação parlamentar da Guiné- Bissau, nomeadamente o PAIGC.
Na terça-feira, antes de regressar a Portugal, João Gomes Cravinho será recebido pelo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, e pelo Presidente da República, João Bernardo "Nino" Vieira.
O Grupo Internacional de Contacto para a Guiné-Bissau (GIC-GB) visa apoiar o país no processo de reforço das instituições nacionais, na manutenção da normalidade constitucional, no processo de implementação das reformas nos sectores segurança e defesa, judiciário e administração pública e na aplicação da estratégia de desenvolvimento económico-social.
O grupo foi criado em Setembro de 2006, em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU, na sequência de consultas entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Portugal.
Integram o GIC-GB, Angola, Brasil, Cabo-Verde, Espanha, França, Gâmbia, Gana, Guiné, Níger, Nigéria, Portugal, Senegal, União Africana, União Europeia, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, CEDEAO, União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), CPLP e ONU.
A próxima reunião do grupo deverá realizar-se em Março, em Lisboa.
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