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Oposição teme fraude eleitoral
- 22-Apr-2003 - 18:51
O líder e candidato a primeiro- ministro da Guiné-Bissau pela coligação União Eleitoral (UE), Joaquim Baldé, alertou hoje para a necessidade de "controlar" as eleições legislativas antecipadas de 06 de Julho "para evitar a tentação da fraude".
Joaquim Baldé disse que evitar "toda e qualquer tentação de fraude" é a questão fundamental para a UE, coligação de base étnica Fula, que constitui cerca de 30 por cento da população, formada pelo Partido Social Democrata (PSD), Liga Guineense de Protecção Ecológica (LIPE), Partido da Renovação Democrática e Partido Socialista de Salvação Guineense (PSSG).
Para este conjunto de partidos, "evitar as fraudes" é "muito mais importante" que cumprir os prazos legais estipulados para o processo eleitoral.
Por isso, Joaquim Baldé instou os restantes partidos da oposição a criarem "brigadas de fiscalização" do recenseamento eleitoral - que devia ter começado no passado dia 17, mas que foi adiado - e a "alertar a comunidade internacional para a necessidade imperiosa de colocar observadores das eleições no terreno".
Joaquim Baldé não especificou, no entanto, quem poderão ser os autores da eventual fraude eleitoral.
Outra coligação, a Plataforma Unida, liderada por Hélder Vaz e Victor Mandinga, e o Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) já tinham alertado para a eventual ocorrência de fraudes eleitorais por parte do Partido da Renovação Social (PRS), no poder, e do presidente Kumba Ialá.
Um dos sinais encontrados pelo PAIGC para a tentativa de criação de um quadro propício à fraude foi a recente exoneração, por Kumba Ialá, de António Sedja Man do cargo de ministro da Administração Interna, nomeando para a pasta Fernando Correia Landim, um ex-ministro da Defesa e também do Comércio.
O Ministério da Administração Interna tem a seu cargo a gestão de todo o processo eleitoral.
Também o ex-primeiro ministro e candidato ao cargo pelo Partido Unido Social Democrata (PUSD), Francisco Fadul, na sua recente visita a Bissau, vindo de Portugal, disse à Lusa considerar "essencial" que todo o processo eleitoral, incluindo o recenseamento, seja "acompanhado por observadores internacionais".

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