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Brasil aguarda resposta de Maputo sobre fábrica medicamentos anti-SIDA
- 2-Jun-2003 - 19:51
O governo brasileiro anunciou hoje que aguarda uma resposta oficial de Moçambique para desenvolver o projecto de criação em Maputo de uma fábrica de anti-retrovirais para portadores do vírus da SIDA.
"Assim que recebermos uma manifestação do governo moçambicano, vamos marcar uma missão ao país para avaliar a viabilidade e os custos da construção da fábrica", disse à Agência Lusa o assessor para a cooperação externa da Coordenação Nacional de DST/SIDA do Ministério da Saúde, Paulo Meireles.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs em Maio, quando visitou Maputo, a reconversão do remanescente da dívida externa de Moçambique com o Brasil - cerca de 20 milhões de dólares (17 milhões de euros) - e a utilização da verba na construção de uma fábrica de anti-retrovirais naquele país, com tecnologia brasileira.
Paulo Meireles disse à Lusa que os moçambicanos pretendem reconstruir uma antiga fábrica de aspirinas, que foi destruída durante a guerra civil, com um anexo destinado ao fabrico de medicamentos anti- retrovirais.
"Acredito na possibilidade de laboratórios brasileiros privados, responsáveis pela produção de anti-retrovirais, se interessarem em comprar títulos da dívida moçambicana para investir nos equipamentos da fábrica", disse.
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, há mais de 40 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo pelo vírus HIV, 80% das quais na África Subsaariana.
Os brasileiros desenvolvem actualmente dois projectos com Moçambique ligados ao combate da SIDA.
O primeiro, que começou em 2000, destina-se a formar pessoal técnico nas áreas de prevenção, assistência e preparação de material educativo, com o apoio da UNAIDS, programa das Nações Unidas para o HIV/AIDS.
O outro projecto, em parceria com a Fundação Ford, que concedeu 200 milhões de dólares para o seu desenvolvimento, prevê a gestão de programas sobre HIV/SIDA, o fortalecimento da área de assistência e tratamento e o envolvimento da sociedade civil na luta contra a epidemia.
No âmbito desse programa, Moçambique também vai receber do Brasil, juntamente com outros nove países, medicamentos anti- retrovirais para o tratamento de 100 portadores de HIV e SIDA, durante um ano, e a transferência de tecnologia para projetos-piloto.
O acordo foi assinado entre o Brasil e Moçambique em Maio, durante a visita do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim a Maputo.
O Brasil fornece tratamento para aproximadamente 150 mil pessoas infectadas pelo HIV e o governo estima que, desde 1996, a mortalidade provocada pela SIDA foi reduzida no Brasil em quase 50%.
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