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Governo de Brasília quer nova política externa para a África
- 9-Jun-2003 - 19:28
O vice-presidente da República, José Alencar, disse segunda-feira em Fortaleza que o governo brasileiro está à procura de contributos para reformular a sua política externa para a África.
"Somos vizinhos; sejamos amigos. E essa é uma directriz do actual governo", disse o vice-presidente durante a abertura do "Fórum Brasil- África: Política, Cooperação e Comércio", em Fortaleza, no Ceará.
José Alencar considerou, na altura, a realização do Fórum com um passo fundamental para concretizar a decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva de ter a África como prioridade na política de relações exteriores do governo brasileiro.
Ao falar para mais de 400 pessoas, entre diplomatas, políticos e empresários, José Alencar lembrou que o Brasil é "um país de raça miscigenada", de forte descendência africana, mas sem radicalismo racial ou religioso.
O vice-presidente brasileiro lembrou que em virtude desse processo histórico existem já uma série de parcerias com países africanos em diversos sectores, como na área académica, especialmente com Cabo Verde, mas ressaltou a gama de oportunidades, no campo do comércio e serviços que devem ser exploradas e fortalecidas.
O Fórum, uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores e do grupo de embaixadores africanos em Brasília, vai discutir questões políticas e sociais, a economia, o comércio, a educação e a cultura.
Além do vice-presidente da República, participaram da solenidade de abertura o presidente de Cabo Verde, Pedro Pires; a ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, Nkosazana Dlamini Zuma; o embaixador de Camarões, Martin Mbarga Nguele; o secretário-executivo da Sadc, Prega Ramsany; o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães; e o secretário-executivo da CPLP, embaixador João Augusto de Médicis.
O embaixador de Camarões, decano dos embaixadores africanos no Brasil, disse que o continente africano tem acompanhado a vontade firme e declarada do presidente Lula em fazer da África "um grande parceiro, mas sem paternalismo".
O diplomata disse igualmente que o continente africano também tem despertado para suas potencialidades, e se consciencializado que "não é um continente perdido" e que pode ocupar seu lugar no mundo das nações livres.
O embaixador Pinheiro Guimarães, que representou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim,(ausente do Brasil em virtude da reunião da OEA), lembrou que, historicamente, o governo brasileiro tem contribuído para o processo de independência política dos países africanos e que economicamente há um universo de oportunidades a serem ampliadas para reforçar o intercâmbio comercial.
Paralelamente ao encontro, será realizado terça-feira o II Fórum Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que deverá reunir mais de 200 empresários.
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