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Raul Castro chega hoje a Luanda para visita de três dias
- 4-Feb-2009 - 11:19
O Presidente cubano, Raul Castro, que terminou terça-feira uma viagem à Rússia, é esperado, hoje à tarde, em Luanda para uma visita de três dias, a convite do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
Segundo uma breve nota do Ministério das Relações Exteriores de Angola, a visita do dirigente cubano insere-se no âmbito das relações de amizade e cooperação entre os dois países.
A estada de Raul Castro em Angola coincide com as comemorações do "4 de Fevereiro" de 1961, data que assinala o início da luta armada de 15 anos pela independência, contra o regime colonial português.
O programa da visita a Angola de Raul Castro, a primeira que realiza ao país desde que substituiu na chefia do Estado o irmão, Fidel Castro, em Julho de 2006, não foi ainda divulgado, nem em Cuba nem em Luanda.
A deslocação surge, no entanto, num período de grande actividade diplomática do Presidente cubano, que esteve uma semana na Rússia e segue, depois de Angola, para a Argélia, que visita durante três dias a partir de sábado.
As relações entre Cuba e Angola datam de 1975, quando Havana iniciou a ajuda militar ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado por Agostinho Neto, na luta pela manutenção do poder, então disputado pela União Nacional para a Independência de Angola (UNITA), apoiada pelo regime de "apartheid" da África do Sul e pelos Estados Unidos da América.
Nesta fase de guerra civil, o grande feito militar de tropas cubanas em Angola foi a batalha de Cuito Cuanavale, com várias combates nos primeiros dois meses de 1988 e que as forças angolanas e cubanas acabaram por vencer quase no final de Março, obrigando a África do Sul a desistir de uma intervenção militar no vizinho território angolano.
Segundo dados do Governo de Havana, durante as missões "internacionalistas" realizadas por Cuba em África, desde o início dos anos 1960 até à retirada de Angola, em Maio de 1991, morreram em combate 2.077 militares cubanos.
Além do sector militar, Cuba também deu um apoio decisivo a Angola nas áreas da Saúde e da Educação, tendo desde 1976 passado por Angola cerca de 10 mil médicos, enfermeiros e pessoal técnico, enquanto o ensino mobilizou um total de 16.500 professores cubanos, tendo mais de 10 mil jovens angolanos feito os seus cursos em Cuba, com bolsas de estudo.
Com o fim da guerra civil em Angola, após a morte em combate do líder da UNITA, Jonas Savimbi, em Fevereiro de 2002, Cuba manifestou desde a primeira hora ao MPLA a disponibilidade para participar na reconstrução do país.
Em Setembro último, já depois das eleições legislativas em Angola, o embaixador de Cuba em Luanda, Pedro Ross Leal, afirmou que a vitória do MPLA iria consolidar ainda mais as relações entre os dois países.
"Já há cooperantes distribuídos pelas 18 províncias angolanas, que aumentarão na medida do incremento das tarefas de reconstrução executadas pelo Governo angolano", disse o embaixador em entrevista à Angola Press.
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