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Governo recusa comentar ameaça de renúncia do Presidente da República
- 20-Feb-2009 - 14:42
O primeiro-ministro são-tomense, Rafael Branco, disse hoje que o seu Governo só reagirá à alegada intenção do Presidente da República, Fradique de Menezes, de renunciar ao cargo quando houver uma declaração oficial.
"O Governo não reage a notícias que aparecem na imprensa. Estamos a falar de órgão de soberania de um país e o Governo reagirá quando houver uma declaração oficial do Sr. Presidente da República e guardamos serenamente essa declaração", afirmou o chefe do Governo a saída hoje para uma visita de trabalho de 24 horas a Angola a convite do seu homologo, Paulo Kassoma.
Fradique de Menezes ameaçou segunda-feira renunciar ao cargo, durante uma reunião da comissão política do seu partido, o Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM-PL) na sequência de acusações de "pessoas de má fé" de que estaria por detrás da "intentona de alteração constitucional", de acordo com o porta-voz daquele partido.
"O chefe de Estado está a ser injustamente responsabilizado por pessoas de má fé pela intentona de alteração da ordem constitucional", disse João Costa Alegre, sem especificar quem proferiu as acusações.
Contactado pela Agência Lusa, o assessor de imprensa do Presidente da República são-tomense, Adelino Lucas, confirmou a ameaça de Fradique de Menezes de se demitir do cargo, mas não avançou mais pormenores.
"O governo acompanha com bastante serenidade esse caso. Nos somos um país onde existem muitos problemas, onde existe franjas da nossa população que estão descontentes", acrescentou Rafael Branco, para quem "num país democrático as pessoas devem se expressar e isso não pode constituir preocupação para o governo. O governo tem um programa, tem um orçamento a executar e é nisso que nós vamos concentrar".
A deslocação a Angola, é o primeiro de outras duas deslocações agendadas pelo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. Na próxima semana vai a Portugal para uma visita de trabalho e na semana seguinte ao Brasil.
"Vamos nesta viagem (a Angola) actualizar as relações de amizade e cooperação, trocar informações e saber o estado de desenvolvimento dos projectos que tínhamos acordado durante a minha última visita", disse Rafael Branco.
Nesta visita, Rafael Branco vai encontrar-se com o Presidente e chefe de Governo angolanos, José Eduardo dos Santos e Paulo Kassoma, respectivamente, com quem vai abordar a situação politica em São Tomé e Príncipe.
No último dia 10, cerca de 40 elementos do ex-Batalhão Búfalo, um grupo de mercenários que actuou na África do Sul, durante o apartheid, e em Angola, foram detidos durante uma operação policial e militar por suspeita de estarem a planear acções com vista à "alteração da ordem constitucional.
Do total de suspeitos, 28 ficaram em prisão preventiva por suspeita de participarem na alegada tentativa de golpe de Estado.
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