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  Comunidades
«País pode ser diferente se a gente não eleger mais vigaristas»
- 29-May-2009 - 21:34


O Brasil pode ser um país diferente se não forem eleitos "vigaristas", disse hoje o Presidente Lula da Silva durante uma inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento nas favelas cariocas, acompanhado pela sua possível sucessora, Dilma Rousseff.


"Esse país pode ser diferente se a gente não eleger mais vigaristas. Tem que eleger pessoas com compromisso com o povo e que não tenham medo de pegar na mão de um pobre ou abraçar um negro", afirmou Lula da Silva aos cerca de mil moradores da comunidade.

Durante o discurso, Lula disse que era fácil governar para pobres, porque "com pouca coisa se faz muito", e voltou a afirmar que quem não gosta de ouvir reclamações, não se deve candidatar.

Acompanhado pela possível candidata à sua sucessão na presidência, a chefe da Casa Civil, Dima Rousseff, e pelos ministros das Cidades, do Desporto e da Saúde, além de autoridades e parlamentares, Lula da Silva afirmou que o conjunto de favelas de Manguinhos (uma das comunidade beneficiadas com os recursos do PAC) tinha "uma fama tão desgraçada" que até o Exército Brasileiro tinha fugido. "Ainda vivo não quero mais ouvir falar essa palavra, favela. Quero ouvir falar em bairros", pronunciou.

O Presidente brasileiro foi saudado com gritos de apoio ao anunciar que só voltará à comunidade em Dezembro de 2010, quando entregar o mandato a outra pessoa.

A ministra Dilma Rousseff, que retomou a sua agenda de eventos públicos após ter sido internada na última semana passada com dores, em consequência do tratamento de cancro linfático, também foi saudada.

Lula evitou falar em campanha eleitoral, mas disse: "Espero que a profecia que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correcta nesse momento", declarou quando os populares gritavam, repetindo o nome de Dilma.

O Presidente inaugurou no Complexo de Manguinhos, uma das comunidades contempladas pelo denominado "PAC das Favelas", com cerca de 368 milhões de reais (132 milhões de euros) previstos, um centro de atenção à saúde com uma unidade de pronto atendimento, além de um parque aquático.

O objectivo global da acção é a urbanização de diversas favelas que compõem o Complexo de Manguinhos, que serão beneficiadas com sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, drenagem de águas pluviais, iluminação pública, construção de 1.700 moradias e implantação de áreas de desporto e lazer.

À tarde, Lula esteve noutro conjunto de favelas para inaugurar novas moradias populares, o Alemão, um dos considerados mais violentos do Rio de Janeiro com alto índice de criminalidade.

Só nesta localidade, o investimento é da ordem de 623 milhões de reais (222 milhões de euros) e beneficiarão mais de 26 mil famílias. Segundo o Ministério das Cidades, esta é uma das maiores obras de urbanização que estão a ser feitas no Brasil no âmbito do PAC.

Um levantamento divulgado hoje pela organização não-governamental Contas Abertas apontou que 74 por cento dos empreendimentos do PAC ainda não saíram do papel, nos últimos dois anos, e que apenas três por cento dos projectos foram concluídos.

A análise foi feita com base em relatórios divulgados pelo comité gestor do programa de um total de 10.914 empreendimentos distribuídos nos 26 Estados e no Distrito Federal.

O orçamento da União para o PAC, segundo aponta a ONG, sofre com a demora na libertação de recursos. Estavam previstos, desde 2007, 56,3 mil milhões de reais (20 mil milhões de euros), mas somente 37 por cento deste montante (cerca de 21 mil milhões de reais, ou 7,5 mil milhões de euros) saiu dos cofres públicos.

Segundo comunicado da organização Contas Abertas, embora os números e resultados não sejam favoráveis ao programa, o desenvolvimento de um projecto da dimensão do PAC "não depende apenas de vontade política", mas de uma série de dificuldades como a "ineficiência da máquina governamental, que não tem estrutura para suportar um programa dessa dimensão".


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