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  Brasil
Angolanas lideram turismo reprodutivo no estrangeiro
- 16-Aug-2009 - 15:38


Quase 60% das causas de infertilidade em Angola obriga a fertilização in vitro

Preço acessível para padrões internacionais e tecnologia de ponta colocaram o Brasil no destino de mulheres vindas de várias partes do mundo, que sonham em ser mães. Segundo Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), estão previstas 20 mil fertilizações até o fim de 2009.


O Brasil é uma das referências no tratamento de fertilização in vitro e já disputa mercado com os EUA e a Europa. Por ano, a indústria de bebés movimenta 300 milhões de reais nas clínicas brasileiras. São quase 200 centros especializados em reprodução assistida em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Segundo Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), estão previstas 20 mil fertilizações até o fim de 2009. Esse mercado cresce entre 10% e 15% ao ano. Parte do bom desempenho deve-se ao número de casais estrangeiros - como os angolanos -, que escolhem o Brasil para gerar seus filhos.

"A facilidade com voos directos de Lisboa para o Brasil faz com que essas famílias optem pelo solo brasileiro em vez da Europa. Além disso, o nosso tratamento não perde para o que é feito lá fora. Estamos em tempo real com os avanços tecnológicos dos países do Primeiro Mundo", disse o presidente da SBRA, Adelino Amaral da Silva.

A angolana Joaquina Jacinto José, 28 anos, está no Brasil pela segunda vez para tratamento de fertilização. "Cheguei a ficar hospedada na casa de uma amiga. Agora, aluguei um apartamento em Copacabana e devo ficar até o fim da gestação. O investimento é alto, mas o resultado é gratificante", diz a jovem, que já gastou 6 mil dólares.

Esse tipo de procedimento ainda é caro para a maioria dos brasileiros porque boa parte dos insumos é importada e a medicação tem custos elevados. A técnica, também chamada de alta complexidade por requerer internamento para extrair os óvulos e depois a colocação dos embriões, varia entre 8 mil a 16 mil reias, por tentativa. O valor inclui medicação - a parte mais cara do tratamento - e o processo de fecundação feito nos laboratórios especializados. A infertilidade atinge atualmente entre 10% e 15% dos casais, sendo que esse número aumenta a cada ano.

Entre os dias 27 e 29, será realizado o 13º Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida, em Curitiba, onde serão discutidas novas técnicas. A indústria de geração de vidas também cria oportunidades de trabalho. Estimativas apontam para mais de 2 mil pessoas empregadas nesse setor. O segmento também abre mercado. Biólogos, por exemplo, passaram a ocupar a função de embriologistas clínicos - cargo também preenchido por biomédicos, veterinários e até médicos, segundo a SBRA.

A expansão do ramo de fertilização é promissora. A clínica Mater, de São Paulo, percebeu que os angolanos lideram o turismo reprodutivo e resolveu abrir uma filial em Angola. "Vimos que entre 40 e 50 casais angolanos procuravam as clínicas brasileiras, por causa da facilidade da língua e pelo tratamento ser mais em conta do que na Europa e nos EUA", conta o sócio da Mater, Cristiano Busso.

O idealizador do projecto Angola, Nelson Antunes, lembra que recebe pacientes do mundo inteiro, principalmente de África. "Por conta da guerra, eles ficaram com sérios problemas reprodutivos. Para se ter ideia, quase 60% das causas de infertilidade em Angola acabam requerendo procedimentos de alta complexidade, ou seja, fertilização in vitro", explica Nelson Antunes.

A fertilização impulsiona as chances de gravidez múltipla. A bancária Cláudia Fernandez, 32 anos, é mãe de trigémeas, que estão internadas na Perinatal, em Laranjeiras. Ela gastou em torno de 25 mil reais - preço do Celta Life 0km - em três tentativas: "as pessoas não devem desistir do seu sonho. Todo esse sacrifício vale a pena".

Fonte: O DIA/NL


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