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A vez de Bacai Sanhá
- 7-Sep-2009 - 19:53


Novo presidente Guiné-Bissau toma posse amanhã, sucedendo por via eleitoral a Nino Vieira, assassinado em Março deste ano

Vários chefes de Estado e delegações estrangeiras, nomeadamente de países lusófonos, estão a chegar a Bissau onde, amanhã, terá lugar a tomada de posse de Malam Bacai Sanhá como Presidente da República da Guiné-Bissau, em substituição de João Bernardo “Nino” Vieira, que foi assassinado a 2 de Março de 2009.


Estarão presentes na cerimónia agendada para as 11h00 no Estádio Nacional 24 de Setembro, os presidentes Blaise Campaoré (Burkina Faso), Pedro Pires (Cabo Verde), Yaya Jameh (Gâmbia), Umaro Yard'Adua (Nigéria), e Abdulaye Wade (Senegal).

De acordo com o programa distribuído pela Comissão da Cerimónia de Investidura do Presidente da República eleito, Angola vai ser representada pelo vice-presidente da Assembleia Nacional, João Lourenço, a Argélia pelo presidente do Senado, enquanto a Guiné-Conakry e Timor-Leste pelo primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro, respectivamente e outros países a nível ministerial e diplomática.

Malan Bacai Sanha, licenciado em Ciências Políticas na extinta República Democrática da Alemanha, derrotou na segunda volta das presidenciais, o candidato do Partido da Renovação Social (PRS), Kumba Ialá com 63, 31 porcento, contra os 36, 69 do seu opositor, após terem obtido 39,59 e 29,42 porcento de votos expressos na primeira volta das eleições antecipadas, realizada a 28 de Junho de 2009.

Sanhá foi presidente interino da Guiné-Bissau de 1998 a 2000, aquando do derrube do presidente Nino Vieira, por uma junta militar liderada pelo brigadeiro Ansumane Mané, líder que curiosamente substitui por causa do seu assassinato, em circunstâncias ainda por esclarecer.

A Guiné-Bissau é um país lusófono da costa ocidental de África que se estende desde o cabo Roxo até à ponta Cagete. Faz fronteira a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conakry a sul e oeste com o oceano Atlântico. Além do território continental, integra ainda cerca de oitenta ilhas que constituem o arquipélago dos Bijagós, separado do continente africano pelos canais do rio Geba, de Pedro Álvares, de Bolama e de Canhabaque.

Foi colónia de Portugal desde o século XV até à sua independência, em 1974.

Actualmente faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e Económica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO), das Nações Unidas, dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e da União Africana.


O PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), no poder na Guiné-Bissau sob a chefia do presidente Nino Vieira, começou em 1989 o esboço de um programa de reformas e liberalização política, abrindo caminho para uma democracia pluripartidária que incluiu a eliminação de vários artigos da Constituição pelos quais era privilegiado o papel de liderança do PAIGC.

Foram ratificadas leis que permitiam a formação de outros partidos políticos, liberdade de imprensa, sindicatos independentes e direito à greve.

As primeiras eleições pluripartidárias para a presidência e parlamento da Guiné-Bissau aconteceram em 1994. Logo após a guerra civil de 1998-1999, foram convocadas novas eleições, que levaram ao poder o líder oposicionista Kumba Ialá e o seu partido, PRS.

Ialá foi deposto num golpe pacífico em Setembro de 2003. Henrique Rosa assumiu o posto interinamente.

A 1 de Março de 2009, Tagme Na Waie, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e antigo rival político de Nino Vieira, foi morto num atentado bombista.

Alguns militares que lhe eram próximos suspeitaram, embora sem provas, que o presidente estivesse envolvido neste assassinato, atacaram o palácio presidencial e, na manhã seguinte, 2 de Março de 2009, mataram Nino Vieira a sangue frio.

O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Raimundo Pereira, assumiu a presidência interina, cujo poder entrega oficialmente a partir das 11h00 de amanhã a Malam Bacai Sanhá.


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