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Chumbo de reforma de Lula da Silva minimizado por João Paulo Cunha
- 18-Jul-2003 - 21:04
O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, João Paulo Cunha, minimizou na sexta-feira o que muitos consideram ser uma derrota de Luiz Inácio Lula da Silva: a modificação da sua proposta de reforma da Segurança Social.
"Foi bom para o Brasil, foi bom para todo mundo", disse Cunha, que participou de um encontro com o Grupo Brasil, integrado pelos representantes das 190 empresas brasileiras na Argentina.
Cunha quase não embarcou para Buenos Aires na quinta-feira à noite, porque ficou a negociar até a última hora o relatório do deputado José Pimentel (Partido dos Trabalhadores) sobre a reforma da Previdência.
Apesar da resistência de Lula da Silva, que só cedeu depois de horas de negociação, o relatório de Pimentel incluiu a paridade.
Graças à paridade, as reformas dos funcionários públicos inactivos e os salários dos que estão no activo serão reajustadas pelo mesmo índice.
O governo queria eliminar a paridade, por considerá-la um privilégio do sector público em relação ao sector privado.
Na proposta original, as aposentadorias dos funcionários públicos inactivos seriam reajustadas pela inflação.
A paridade acabou por ser mantida, mas apenas para os actuais funcionários: os novos não terão os mesmos privilégios.
"Não houve recuo", insistiu Cunha, em entrevista.
Aos empresários e deputados argentinos presentes, o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil explicou que o governo de Lula dedicou os primeiros sete meses à recuperação da credibilidade, mantendo os juros altos e realizando as reformas necessárias: a da Segurança Social, das legislação laboral, fiscal e a política.
As reformas, esclareceu, são necessárias para garantir o crescimento prometido.
O deputado Aldo Rebelo (Partido Comunista do Brasil), que acompanhou Cunha a Buenos Aires, discorda da tese de que Lula está sem apoio no Congresso - apesar de muitos dos parlamentares dos nove partidos que apoiam o governo não terem defendido a sua reforma da Segurança Social.
Rebelo admitiu que haverá pressões para diluir ainda mais a reforma da previdência. Mas garantiu que o governo resistirá.
"Defenderemos a proposta que temos e que será aprovada com 80 por cento dos votos no Congresso", prometeu Rebelo.
Além da paridade, o relatório de Pimentel garantiu a manutenção da integralidade.
Pelo actual sistema, o funcionário público tem reforma integral, equivalente ao seu último salário na activa, ao contrário da proposta do executivo de Lula da Silva, que pretendia que se fizesse a média das contribuições dos últimos anos.
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