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Jorge Eurico
E como se não bastasse o resto... veio a chuva
A chuva voltou a derramar, na madrugada da última segunda-feira, a sua triste canção sobre Luanda e, como (não) era de esperar, deixou a sua marca indelével de destruição, luto e dor em cinco municípios da capital angolana: Maianga, Rangel, Cazenga, Samba e Kilamba-Kiaxi.
O vice-governador de Luanda para Área Técnica, Bento Soyto, anunciou, passadas vinte e quatro horas, a morte de 13 pessoas e o desalojamento de várias famílias em consequências das referidas chuvas nas sobreditas zonas.
A minha humilde choupana não escapou à fúria das águas provocadas pela chuva. Prova disso é que o tecto da mesma foi palco, durante à referida madrugada, da dança violenta protagonizada por ela.
E como na minha modesta cabana sou uma espécie de vice-governador para todas a áreas (pois a governadora é a dona Helena), tomo a liberdade de fazer o balanço dos estragos feitos pela chuva dentro das quatro paredes onde, todas as noites, a minha mãe me permite repousar a alma.
Aí vai o balanço: Um rato e cinco baratas mortos (e agora, quem as vai ressuscitar?!). Sofás, alcatifas, camas e outros móveis (do “Tempo da outra Senhora”) foram os prejuízos materiais causados igualmente pela chuva de segunda-feira.
O vice-governador de Luanda para Área Técnica, Bento Soyto, atribuiu, por sua conta e risco, “a responsabilidade do incidente aos populares, por fazerem construções em linhas de água”.
Hum! Não aceito a atribuição desta responsabilidade, até por que tenho a minha choupana nos arrabaldes mais distante da capital do País e ela não está em linha de água nenhuma.
Não vale a pena. Não vem, que não tem, senhor Bento Soyto. Quem tem responsabilidades (digo eu) são as empresas de Construção Civil que tiram vantagem das obras que são (mal) feitas em Luanda.
jorgeeurico@noticiaslusofonas.com
18.03.2010
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