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País espera que mais bancos portugueses se instalem nos próximos meses
- 9-May-2010 - 11:25
O presidente da Confederação da Associações Económicas de Moçambique (CTA), Salimo Abdula, revelou que “nos próximos meses” haverá no país novas instituições bancárias portuguesas.
“Estamos a apreciar com algum interesse a movimentação do sector financeiro português em Moçambique. Penso que vamos ter surpresas agradáveis nos próximos meses, de algumas movimentações de novas instituições a fazerem parcerias ou a entraram no país”, disse, em entrevista à Lusa e ao jornal Notícias.
Salimo Abdula não avançou mais dados sobre as movimentações, embora seja público que o Banco Espírito Santo (BES) está interessado em comprar 25 por cento do Moza Banco (criado há dois anos e com capitais moçambicanos, portugueses e macaenses).
Ricardo Salgado, presidente do BES, esteve recentemente em Moçambique, numa visita sem declarações à imprensa mas que uma fonte disse ser “de prospecção”.
Salimo Abdula fez parte da comitiva de Armando Guebuza na visita que o Presidente moçambicano fez na semana passada a Portugal e apenas esta semana regressou ao país.
Num balanço sobre a visita afirmou-se extremamente optimista com o futuro do relacionamento empresarial entre os dois países, especialmente em áreas como a florestal, a agrícola e a agroindústria.
“No turismo, Portugal pode trazer um valor acrescentado importantíssimo”, disse, acrescentando: “vamos ver também nos próximos tempos empresas portuguesas no sector hoteleiro e no do turismo, para fazer uma plataforma de ligação com turistas da Europa”.
A expectativa de melhoria de negócios entre os dois países começou com a visita do primeiro-ministro de Portugal a Moçambique, em Março passado, e aumentou mais ainda com a visita de Armando Guebuza a Portugal, no fim de Abril.
Acompanharam Armando Guebuza 76 empresários moçambicanos, em busca de parcerias. A CTA, disse Salimo Abdula, tinha estabelecido um limite de 60 empresários.
“Os empresários moçambicanos olharam para os portugueses como um dos principais parceiros para desenvolverem em conjunto actividades que levavam na bolsa como potenciais parcerias”, disse Salimo Abdula.
Já em Portugal, adiantou, “as expectativas foram superadas”, porque o seminário económico que se realizou foi preparado inicialmente para 150 empresários, alargou-se depois a 300 e acabaram no encontro 450 empresas, salientou.
Na Associação Industrial de Lisboa, Salimo Abdula participou num encontro que juntou também 200 empresas portuguesas. “Demonstrou-se uma grande vontade de empresas portuguesas olharem para o mercado moçambicano, com muita vontade de participar”, afirmou.
Em Moçambique, disse, existem “recursos adormecidos” que as empresas do país ainda não têm capacidade tecnológica ou “musculação financeira” para desenvolver sozinhas.
“Como estamos num mercado global é preciso fazer parcerias de forma a ganhar consistência e enfrentar outros mercados em crescimento ou mais fortes. Inteligentemente os empresários (moçambicanos) escolheram esta plataforma entre dois Estados para potenciar negócios, porque para exportar é preciso ter parceiros que saibam e tenham capacidade tecnológica”, disse.
Portugal tem também a ganhar, porque, defendeu, o mercado europeu está em fase de saturação e Moçambique oferece-lhe estabilidade social, política e macroeconómica e um mercado de 250 milhões de consumidores (África austral).
“As empresas, pondo os seus negócios cá, podem crescer a ritmo mais acelerado. E Moçambique oferece ainda a possibilidade de ser competitivo na Europa, porque produzindo aqui podemos entrar na União Europeia a taxas fiscais zero”, disse.
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