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Exposição fotográfica sobre a vida do povo herero ineugurada em Luanda
- 27-Jul-2010 - 21:53
O fotógrafo brasileiro Sérgio Guerra inaugurou hoje em Luanda, no Museu de História Natural, uma exposição sobre um dos povos menos conhecidos de Angola, os hereros.
Ao mesmo tempo foi lançado um livro com 260 páginas e com cerca de 1000 imagens feitas ao longo dos últimos 10 anos, onde Sérgio Guerra narra o dia a dia dos hereros desde o nascimento à morte, passando por rituais como o casamento.
O povo herero, que se subdivide por grupos geográficos como os Cubal, tem a “terra” dividida pelas províncias angolanas de Cunene, Huila, Namibe e Kuando Kubango.
Sérgio Guerra advertiu para o facto de este ser um povo com muitas ligações culturais a outros povos desta parte da África Austral, como a pastorícia ou a prática de uma agricultura de subsistência, com uma origem comum Bantu.
“Mas há ideias feitas sobre este povo (pouco conhecido do cidadão comum angolano) que não são verdade. Não são nómadas, sendo essa confusão feita a partir de uma outra realidade, como é a transumância do seu gado por questões de sobrevivência”, descreveu.
Mas uma certeza o fotógrafo brasileiro, que vive em Angola há 12 anos, tem: “É urgente criar condições para que este povo possa viver em conformidade com a sua tradição e cultura.”
Isto, porque, explicou, com o fim da guerra que assolou o país durante quase quatro décadas, o povo herero passou a estar exposto a “vários perigos”, como o contacto com comerciantes que lhe fornecem álcool ou mesmo hábitos a que não estão acostumados.
Na apresentação do livro e da exposição, o povo herero é definido como um povo que “luta para sobreviver ao poder apelativo da civilização moderna”.
Ao tomar da palavra, Sérgio Guerra, depois de esclarecer que está longe de conhecer a cultura dos hereros e que não fala com a autoridade de um cientista social, foi assertivo ao apontar como urgente que “se aceite os que são diferentes”, porque essa diferença pode ser o ponto de partida para fazer perigar esta cultura.
A exposição hoje inaugurada encerra a 26 de Agosto. O livro “Hereros – Angola” apresenta o resultado da estada de Sérgio Guerra com este povo ao longo dos últimos 10 anos.
Sérgio Guerra nasceu há 50 anos no Recife e vive actualmente entre Luanda, Salvador e Rio de Janeiro, depois de, a partir de 1998, ter iniciado vários programas de comunicação para o governo angolano, fixando com a objectiva da sua máquina um dos mais completos registos fotográficos das 18 províncias angolanas e das suas populações.
Depois de Luanda, a exposição fotográfica ruma a Lisboa, onde estará patente de 19 de agosto a 18 de Setembro na Galeria Perve.
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