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Gadinga brilha em Bafatá, mas tem o coração no Porto
- 30-Jul-2010 - 16:46
Vladimir Gadinga tem idade de juvenil, 16 anos, mas já é um dos esteios dos seniores do Sport Club de Bafatá, da Guiné-Bissau e o seu sonho é o FC Porto, “uma grande equipa”, para encontrar o ídolo Hulk.
Com 1,68 metros de altura e um pé canhoto de notável habilidade, Vladimir Gadinga carrega às costas a responsabilidade de fazer a equipa de futebol sub-16 da Guiné-Bissau repetir o feito de chegar à final dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorrem desde quinta-feira em Maputo.
Há dois anos, contra todas as previsões, a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, chegou à final, perdendo por apenas um golo frente à forte selecção brasileira, nos VI Jogos da CPLP, realizados em Brasília.
Para repetir a proeza de 2008, a Guiné-Bissau começou bem, ao impor hoje um empate a uma bola frente à candidata Angola. Mas o maior craque dos sub-16 da selecção guineense, o capitão Gadinga, tem ambições mais altas neste torneio.
“O nosso país é muito pobre, vamos esforçar-nos mas para vencer os jogos que temos pela frente. Quero jogar bem neste torneio, para que um empresário me aponte a um clube grande”, diz Gadinga.
À pergunta sobre onde gostaria de actuar na Europa, a estrela do Sport Clube Bafatá, cerca de 150 quilómetros de Bissau, não hesita na resposta.
“O meu sonho é jogar no Porto. O Porto é uma grande equipa na Europa. Acho que se eu chegar ao Porto, posso enquadrar-me”, afirma o esquerdino, definindo-se como um jogador “lento, mas seguro a recuperar bolas e a iniciar os ataques”.
Num momento em que a Guiné-Bissau espera ansiosamente por uma resposta do sportinguista Yanick Djaló ao convite para representar a selecção do país onde nasceu, Vladimir Gadinga não tem dúvidas sobre qual deve ser a postura de um profissional, nos casos do género.
“Vou querer sempre representar o meu país”, enfatiza o capitão sub-16 da Guiné-Bissau.
Vladimir Gadinga é um dos mais de 100 jogadores de futebol que se espera que aproveitem a pequena “montra” dos VII Jogos da CPLP para revelarem o seu talento na modalidade, como aconteceu com Moreira, hoje uma certeza na equipa sénior do Benfica, e com o moçambicano ex-sportinguista Paíto, nos Jogos da CPLP de 1997, disputados em Maputo.
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