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  CPLP
Espectro da implosão sempre presente na vida, e na morte, da Guiné-Bissau
- 11-Aug-2010 - 20:52


Militares e partidos da oposição não concordam com a força de estabilização, ao contrário do PAIGC

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, disse hoje que os militares não concordam com a missão de estabilização para o país, mas se essa for a decisão do executivo terão de a aceitar. Poucos são os que acreditam. Mas, pelo sim e pelo não, a comunidade internacional continua a cantar e a rir no convés do esburacado “navio” guineense.


“Os militares não concordam, mas se o Governo decidir temos que aceitar, porque somos subordinados às decisões dos políticos”, defendeu o tenente gerenal António Indjai à margem da abertura de uma reunião de chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas da CEDEAO que decorre em Bissau até quinta feira.

“A decisão é do Governo. O Governo é que sabe, mas se disser que sim, não teremos outra alternativa que não seja aceitar”, disse António Indjai, frisando que os militares guineenses apenas querem ver o país em paz e no caminho do desenvolvimento.

Questionado sobre o que pensa da reunião dos chefes militares da CEDEAO, António Indjai considerou o encontro positivo, mas disse esperar que, a partir daí, o país possa iniciar a verdadeira reforma no sector de Defesa e Segurança.

“Espero que nos ajudem a realizar a reforma. Contamos com os parceiros da CEDEAO e outros, com a comunidade internacional no seu todo, para que possamos levar avante a nossa reforma”, destacou o chefe das Forças Armadas guineenses.

Já quando discursava, em português, António Indjai havia considerado a realização desta reunião de chefes militares em Bissau como uma prova de solidariedade para com as Forças Armadas guineenses, numa altura em que estas se preparam para implementar “uma profunda reestruturação” visando combater “fortemente o fenómeno do narcotráfico e, com isso, dar uma nova imagem ao país”.

Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental

Entretnto, o presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Vitor Gbeho defendeu hoje, em Bissau, que a organização deve passar das palavras aos actos para ajudar a Guiné-Bissau a retomar a normalidade democrática e o desenvolvimento.

O responsável africano que falava na cerimónia de abertura da reunião extraordinária da comissão dos chefes das Forças Armadas da CEDEAO, fez um breve historial sobre a evolução política na Guiné-Bissau, tendo destacado o papel das Forças Armadas desde a criação da Nação guineense, mas salientou que, à luz dos diagnósticos feitos, “têm sido exageradas” as vezes que os militares intervêm no curso normal do país.

Preocupado com a situação, a comissão da CEDEAO deu instruções à cúpula dos chefes militares da organização, no sentido de trabalhar para “encontrar soluções válidas para combater o impasse que surgiu no processo que possa conduzir a Guiné-Bissau novamente à democracia, boa governação e ao desenvolvimento económico”.

Por seu turno, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Nigéria, presidente em exercício da comissão dos chefes militares da CEDEAO, o marechal Paul Dick afirmou que as Forças Armadas têm a oportunidade de escolherem entre promover o desenvolvimento da Guiné-Bissau ou serem “agentes do caos”.

“É minha pura convicção de que as Forças Armadas têm aqui, agora, uma oportunidade histórica para escolherem entre serem agentes do desenvolvimento socioeconómico e da coesão do país ou então serem, irremediavelmente, agentes do caos”, afirmou Paul Dick.

O responsável nigeriano justificou também os motivos pelos quais a Guiné-Bissau deve aceitar a vinda de uma missão de estabilização, que poderia ajudar a reformar as forças armadas e combater o crime organizado.

“O país tem sido uma plataforma do tráfico de droga. A Guiné-Bissau precisará hoje mais que nunca dos apoios e da intervenção dos parceiros da CEDEAO, juntamente com a comunidade de países da língua portuguesa e outros parceiros”, defendeu o oficial nigeriano.

Paul Dick fez questão de sossegar os guineenses, referindo que a vinda de qualquer missão internacional não terá intenções hostis, mas sim de ajudar a resolver os problemas.

“Sossego os guineenses que qualquer missão da nossa comunidade aqui não visará molestar algum elemento das Forças Armadas, ou meter-se nos assuntos internos do vosso país. Será sempre uma missão de irmãos e colegas profissionais, que pretendem apenas ajudar o povo deste belo país”, disse.

Para Paul Dick, o que a CEDEAO e outros parceiros pretendem é “ajudar a realizar os anseios de um futuro bom para a Guiné-Bissau”, bem como dos países da sub-região, fazendo vincar a democracia e preservar a lei.

PAIGC concorda com força de estabilização

Por outro lado, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) no poder na Guiné-Bissau, concorda com a ida de uma missão de estabilização ao país, mas pede que sejam clarificados o formato, a composição e os objetivos da mesma.

Em comunicado de imprensa sobre a reunião do ‘bureau’ político do PAIGC, hoje divulgado em Bissau, o partido no Governo diz que concorda com a ideia da vinda da missão de estabilização, mas deu orientações ao seu presidente, Carlos Gomes Júnior, no sentido de obter mais informações sobre o assunto.

Salientando que a ideia, defendida pela CPLP, CEDEAO e União Africana visa a estabilização da Guiné-Bissau, o PAIGC pretende agora saber mais sobre os objetivos gerais e específicos da mesma.

O ‘bureau’ político do partido decidiu “mandatar o presidente do PAIGC, na sua qualidade de primeiro-ministro, para recolher junto dos parceiros internacionais informações sobre o objectivo, mandato, composição, duração e número de efectivos da futura missão de estabilização, proposta pela CPLP, CEDEAO e União Africana”, lê-se ainda no comunicado assinado por Manuel Saturnino Costa, primeiro vice-presidente do partido.

A diligência que Carlos Gomes Júnior terá que fazer servirá para que o partido possa orientar a sua bancada parlamentar no momento da apreciação da proposta a nível do Parlamento, esclarece ainda o documento do PAIGC.

“O ‘bureau’ político exorta o Governo a prosseguir as negociações já em curso com a comunidade internacional, em particular, com a CEDEAO, CPLP, União Africana, no sentido de definir de forma clara e inequívoca os termos de referência da missão de estabilização, para posteriormente poder instruir a bancada parlamentar do PAIGC e aprovar a proposta do Governo sobre esta matéria”, sublinha o comunicado.

O PAIGC é desta forma a única força política, entre os que possuem representação parlamentar e que já se posicionaram, a manifestar concordância com o princípio da vinda de uma missão de estabilização para o país. O PRS e o PRID, segunda e terceira forças no parlamento guineense, não aprovam a ideia.


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