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  Entrevista
Activista dos Direitos Humanos pediu asilo político a Lisboa
- 31-Aug-2010 - 11:30


O activista guineense dos Direitos Humanos, Mário Sá Gomes, que esteve refugiado na sede das Nações Unidas em Bissau, está em Portugal e é um dos oito guineenses que este ano pediu asilo político às autoridades portuguesas.


“Iniciei o processo em Abril do ano passado e vim para Portugal em Dezembro”, contou Mário Sá Gomes à Agência Lusa.

Em 2007, este guineense esteve refugiado na sede das Nações Unidas em Bissau, na sequência de uma polémica com os militares sobre o tráfico de droga na Guiné-Bissau.

Mário Sá Gomes sugeriu ao Presidente guineense da altura, João Bernardo “Nino” Vieira, que demitisse as chefias militares, por nada fazerem contra o tráfico de droga no país.

Numa entrevista à Agência Lusa, o activista dos Direitos Humanos relatou que “chegavam aviões, aterravam nos aeroportos e nas pistas, descarregavam cocaína, ninguém se responsabilizava pela situação e aquilo tornou-se num caos”.

“Não havia Estado. Estava quase todo o mundo envolvido, desde Forças Armadas a indivíduos no Governo”, disse.

“Não quero identificar ninguém, mas não é possível que um avião chegue a um país, em plena luz de dia, e aterre no aeroporto nacional ou na base militar sem que ninguém esteja a par do que se está a passar”, defendeu.

Para Mário Sá Gomes, um dos grandes problemas da Guiné-Bissau passa pela politização das Forças Armadas.

“As Forças Armadas foram politizadas. Aí é que está o problema central. Não foram as Forças Armadas que empobreceram o país, foi a corrupção. Nem foram as Forças Armadas que criaram a instabilidade política, isso é um conflito interno dentro dos partidos que depois envolvem os militares para resolverem o problema”, afirmou.

O activista considera que a “Guiné só precisa de políticos que tenham a coragem de dizer a verdade e de fazer as coisas de forma justa”.

Mário Sá Gomes defendeu ainda que o primeiro-ministro e o Presidente da República devem demitir-se se não conseguirem encontrar uma solução.

“Em sociedades organizadas, um Presidente da República ou um primeiro-ministro demitem-se se não têm condições para gerir situações. Se não podem gerir a situação, devem demitir-se”, sublinhou.

Da mesma forma, afirmou que “se o Chefe de Estado-Maior não controlar as Forças Armadas deve demitir-se”.

“Tagmé (Na Waié) não tinha controlo e deu no que deu”, exemplificou, referindo-se ao Chefe de Estado-Maior que foi assassinado a 1 de Março 2009.

Em Lisboa, à espera de uma resposta ao pedido de asilo, Mário Sá Gomes não sabe se um dia regressa a Bissau, mas promete continuar a intervir, mesmo à distância, para melhorar o seu país.

“Vou continuar a enviar mensagens, a dar conselhos e a pedir apoios para a Guiné-Bissau. O país não pode continuar como está”, afirmou.


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