NCaster Has not been assigned a template for this catogory. This site is powered by Project ncaster
using defalts layout Questionado pela Lusa sobre o impacto da medida da Comissão Europeia, Teodoro Watty disse que a LAM está a ressentir-se da interdição de voar no espaço europeu.



"É uma decisão que afecta a LAM, embora a LAM tenha todas as certificações que qualquer companhia do mundo gostaria de ter", disse o presidente do conselho de administração da única companhia aérea de bandeira moçambicana, na primeira reacção da empresa à decisão da Comissão Europeia.



"Nós temos todas as certificações. É verdade que não podemos voar, mas é por outras razões. Nós não podemos interferir nas decisões de outros organismos. É uma
questão de vontade da União Europeia em colocar a nossa companhia como outras companhias moçambicanas banidas de voar no espaço europeu", insistiu.



Mas, a sanção da Comissão Europeia "é absolutamente injusta", disse, justificando: "há companhias que voam no espaço europeu, mas que não têm as certificações que nós
temos. A LAM tem os mais altos padrões para operar sob ponto de vista administrativo e técnico".



Numa reunião decorrida entre os dias 08 e 10 de Novembro, a Comissão Europeia decidiu manter a interdição à entrada dos voos das LAM no espaço aéreo europeu.



Na altura, o ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Paulo Zucula, afirmou que a União Europeia desconhecia os detalhes de um relatório da Organização
Internacional de Aviação Civil (ICAO) que garante a segurança dos aviões da LAM, por isso, terá decidido manter a companhia na sua lista negra.



A Comissão Europeia decidiu a 19 de Abril deste ano que todas as transportadoras aéreas certificadas em Moçambique estão proibidas de realizar voos para a União Europeia.



A decisão de incluir as transportadoras aéreas de Moçambique na "lista negra" da UE foi justificada com "as graves deficiências detectadas na área da segurança", o que obrigou "a adoptar medidas decisivas".