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Serafim Marques



Pedro, o Grande

Apesar de país pequeno, Portugal sempre gerou grandes homens, ao longo da sua história, em várias áreas. A projecção de muitos ultrapassou fronteiras, até porque alguns fizeram carreira em países onde o mérito e o reconhecimento das competências é mais visível e menos sujeita a esta típica inveja lusitana e onde as carraças se colam ao corpo de todos aqueles que ousam mudar o “status quo” instalado, sugando-lhe as energias.


Acabam, assim, muitos por emigrar para países onde o mérito e as competências não têm nacionalidade.
Mas, infelizmente, é no mundo da bola, que cada vez mais serve propósitos mercantilistas e que necessita de manipular as grandes massas, que os jogadores e treinadores são endeusados, ao contrário de muitos outros portugueses que “vencem” em áreas fundamentais.
A culpa não é do futebol jogado, mas sim de todas as suas envolventes que o transformam em veículo poderoso na manipulação e motivação de milhões de portugueses e sem paralelo noutros campos do nosso viver colectivo.

Se às massas, mesmo aquelas mais ou menos cultas se perdoam os exageros, porque são manipuladas pelos “medias” e seus sponsors, já aos dirigentes desportivos e aos governantes algumas atitudes e afirmações chegam a raiar o patético, contribuindo eles também para reforçar a “bebedeira colectiva”, se as vitórias se forem sucedendo.

“O sucesso do futebol português demonstra que somos bons e deveria servir de exemplo às outras actividades da nossa sociedade”- dizem. Ou ainda:”O futebol português, através dos principais clubes ou da selecção, é o único sector onde batemos o pé às grandes potências”.
Frases deste tipo, são proferidas pelos dirigentes do nosso futebol e que pretendem colher dividendos desse sucesso, mas escondendo alguns dos podres do nosso futebol.
É que o relativo sucesso internacional dos nossos principais clubes assenta em jogadores maioritariamente estrangeiros e a selecção nacional, que acaba por sofrer os efeitos dessa opção, assenta num lote muito restrito de jogadores com qualidade acima da média, pelo que o seu relativo sucesso acaba por surpreender todos aqueles que não se deixam levar pela euforia e vêem o futebol muito para alem da bola que bate na trave e não entra ou das afirmações de todos aqueles que colhem os louros do sucesso, sem que para isso tenham contribuído ou tenham agido em defesa do futebol português.
Apesar de tudo, a sorte vai bafejando o futebol português, pois tem gerado grandes talentos que nos permitem alimentar o ego português.
Luís Figo, Cristiano Ronaldo e José Mourinho são exemplos recentes e que levam o nome de Portugal a qualquer canto da terra, e que outros portugueses de sucesso não conseguem, porque “o mundo da bola” é um fenómeno à parte. Eles são também exemplo duma atitude e mentalidade que os “portugueses estrangeirados” (aqueles que partem para fugirem à inveja castradora) adquirem e que é diferente daqueles que por cá ficam.
Será que eles e outros teriam atingido a mesma “performance” se não tivessem emigrado?
Se Portugal já tinha o melhor treinador e o melhor jogador do mundo, poderemos agora dizer que também tem o (um dos) melhores árbitros do mundo - Pedro Proença.
Ter sido nomeado para arbitrar as duas finais das mais importantes provas do futebol europeu de 2012 (liga dos campeões e final do Euro) é, de facto, o reconhecimento da suas competências e da sua equipa e que nos deve encher também de orgulho. Só os invejosos ou os fanáticos da clubite serão capazes de não reconhecer a importância futebolística desta escolha. Ademais, esta estará completamente isenta dos jogos de influência a que, por cá, os árbitros estão sujeitos e onde são o bode expiatório dos erros dos outros (jogadores, treinadores e dirigentes). Aqui, eles são o elo mais fraco dum futebol onde, por vezes, vale tudo para os dirigentes e adeptos e onde os jogadores (os tais estrangeiros que rapidamente adquirem os nossos vícios) e treinadores também fazem deles gato sapato e tentam influenciar a sua difícil tarefa de arbitrar.
As pressões são muitas e as suspeições vitimizam os árbitros e prejudicam o futebol nacional. “O que não te mata torna-te mais forte. Podemos cair, mas nunca seremos derrotados”- Pedro Proença.
É uma questão educacional que urge alterar, não só no futebol, e que os sucessos individuais e colectivos sirvam de exemplo ao que de bom poderemos fazer, assim queiramos e que o amor à “selecção nacional” não seja apenas no futebol mas também em áreas vitais para todos nós.

Serafim Marques - Economista



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