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  Brasil
Um morto e dois feridos do Movimento Sem Terra em confrontos no Paraná
- 3-Sep-2003 - 18:50

Um elemento do Movimento dos Sem Terra (MST) foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos durante confrontos com seguranças de uma fazenda no estado brasileiro do Paraná, foi hoje divulgado.


Um segurança também ficou ferido no incidente, que ocorreu no mesmo dia em que foi anunciada a demissão do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário encarregado de desapropriar terras e assentar famílias no campo.

Os confrontos, ocorridos terça-feira na localidade de Foz do Jordão, a 340 quilómetros de Curitiba, envolveram cerca de 100 trabalhadores rurais do MST e 20 elementos da segurança da Fazenda Coqueiro, que opera no sector de papel e embalagens.

Segundo a direcção da empresa, que emitiu uma nota oficial lamentando o incidente, este ocorreu na sequência de uma tentativa de "invasão armada" da fazenda por militantes do Movimento dos Sem Terra.

A empresa afirma que membros do movimento, "armados com espingardas, pistolas e facas", começaram a disparar quando chegaram ao local, mas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os primeiros tiros terão partido dos seguranças.

A Secretaria de Segurança informou que o tiroteio ocorreu quando um grupo de trabalhadores do MST se deslocava para uma área da fazenda, que se encontra em processo de desapropriação para reforma agrária e onde já começara a plantar há quatro dias.

Segundo fontes policiais, o grupo terá sido surpreendido por seguranças da fazenda, ocorrendo então o confronto, que só foi contido após a chegada ao local de agentes da Polícia Militar.

A polícia deteve sete seguranças e um militante do MST, que deverão responder pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de armas.

O incidente verifica-se numa altura em que cerca de 180 famílias de trabalhadores rurais sem terra estão acampadas junto a uma estrada situada perto da fazenda para tentarem tomar posse da área que se encontra em processo de desapropriação.

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a fazenda de 2.453 hectares foi considerada improdutiva em 2002.

Interessado em tentar reduzir a tensão no campo, o governo brasileiro anunciou terça-feira a demissão do presidente do Incra, Marcelo Resende, ligado ao MST e antigo militante da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Marcelo Resende é substituído no cargo pelo economista gaúcho Rolf Hackbart, de 45 anos, que foi representante do Estado do Rio Grande do Sul no Banco Regional para o Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e assessor técnico do núcleo agrário do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso Nacional do Brasil.

A decisão partiu do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que preferiu deixar passar os momentos de maior turbulência dos últimos meses para só agora mexer no órgão encarregado de desapropriar terras e assentar famílias no campo.

Nos sete meses em que Marcelo Resende liderou o Incra, o número de invasões de terras aumentou, tendo ascendido a 171 até 10 de Agosto último, com 18 mortos, contra 103 invasões e 20 mortos em todo o ano de 2002.

Com 162 milhões de reais (50,4 milhões de euros) no Orçamento deste ano para a aquisição de terras, a administração Lula só conseguiu assentar até agora apenas 5.000 famílias.

A sua meta inicial era assentar cerca de 60.000 famílias, mas só há dinheiro para dar terras e assistência técnica a mais 10.000, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário.


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