Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cabo Verde
|
|
Cabo Verde dá a volta aos problemas da saúde
- 13-Oct-2003 - 11:44
Portugal aposta numa cooperação que evite a transferência dos doentes para Lisboa
Cabo Verde pretende reduzir as transferências de doentes para tratamento em Portugal no quadro de algumas "mudanças de fundo" preconizadas pelo governo do primeiro-ministro José Maria Neves no actual sistema de evacuação, revelou ao NL uma fonte próxima do Executivo da Praia. A ideia é racionalizar os custos e melhorar a capacidade de resposta dos serviços de saúde no país, de modo a prestar uma assistência igualmente eficaz mas menos onerosa para os cofres do Estado.
A articulação desta ideia foi, aliás, analisada por José Maria Neves e pelo ministro português da Saúde, Luís Filipe Pereira, na recente visita que este efectuou a Cabo Verde para assistir ao lançamento da primeira pedra da nova unidade fabril dos Laboratórios "INPHARMA".
"Temos de controlar os custos e garantir que os evacuados tenham um melhor acompanhamento", salientou José Maria neves, frisando que Portugal "tem sido, e continuará a ser, fundamental" para suprir as carências de tratamento em Cabo Verde.
A transferência de doentes cabo-verdianos para Portugal constitui um encargo pesado para o governo da Praia, que em Setembro reforçou em 43 mil contos cabo-verdianos (390 mil euros) o orçamento para pagar as subvenções aos pacientes.
Aquele reforço representou um aumento entre 30 a 40 por cento do montante inscrito no Orçamento Geral do Estado para 2003.
Por seu turno, o ministro português da Saúde reafirmou o empenho de Portugal em cooperar com Cabo Verde no reforço da capacidade de prestação de cuidados de saúde no arquipélago.
Luís Filipe Pereira salientou haver pontos de vista coincidentes com o governo de Cabo Verde quanto à evolução da cooperação na saúde, nomeadamente visando a diminuição das necessidades de enviar doentes a Portugal.
A questão da diminuição das evacuações de doentes é uma preocupação antiga das autoridades dos dois países sobretudo Portugal, onde alguns dos doentes aproveitam os vistos concedidos para tratamento médico a fim de permanecerem ilegalmente no país.
De acordo com o governante português, cerca de 300 doentes cabo-verdianos, em média, são evacuados anualmente para Portugal.
"Estamos a pensar não só no envio de especialistas portugueses que possam ajudar a aumentar a capacidade de diagnóstico e tratamento no país, como também na formação de técnicos a nível local", disse o ministro português.
Para o Governo de Lisboa, é preferível apostar na assistência médica no local, ou seja em Cabo Verde, do que avançar para as transferências para Portugal. Isto porque, para além do ponto de vista económico, importa criar factores locais que ganhem nova capacidade de resposta e autonomia.
Ver Arquivo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|