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MPLA homenageia Lúcio Lara
- 6-Dec-2003 - 19:38
O político Lúcio Lara, que resignou da candidatura a membro do Comité Central do MPLA, por questões de saúde, foi hoje homenageado, na abertura do V Congresso deste partido.
“Lúcio Lara tem extraordinárias qualidades de resistência, firmeza e invulgar lucidez”, disse o MPLA, em mensagem de louvor lida pela deputada Joana Lina.
Lúcio Barreto de Lara ajudou a crescer e a transformar o MPLA ao longo dos 47 anos da existência do partido fundado a 10 de Dezembro de 1956.
Lara nasceu no Huambo, em 1929. Ai fez os seus estudos primário e secundário. O universitário fê-lo em Lisboa e Coimbra, Portugal. Iniciou as suas actividades políticas a partir de 1949 na "Casa dos Estudantes do Império", juntamente com Agostinho Neto.
Co-fundador do MPLA em 1956, entregou a faixa presidencial ao primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto.
Em 1974, é eleito membro do Comité Central do MPLA na conferência Inter-regional Lundoji, o que não acontecerá neste ano de 2003.
Por outro lado, o actual presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, declarou este sábado que o clima de paz vigente no país cria condições sustentáveis para a implementação, de modo mais resoluto, do modelo de sociedade, preconizado no programa do seu partido.
Segundo Eduardo dos Santos, que discursava na cerimónia de abertura do V congresso do MPLA, o processo de reformas económicas conhece hoje redobrado vigor e dinamismo, registando-se "avanços significativos ligados à estabilização macro-económica, com melhorar a gestão das despesas públicas e redução do défice fiscal".
O V Congresso ordinário, que decorre nas instalações da Filda, conta com a presença de 1.500 delegados de todo país e do estrangeiro.
O evento, que decorre sob o lema “Paz, Reconciliação Nacional e Desenvolvimento”, vai analisar os documentos bases do partido dos “camaradas” para os próximos cinco anos e eleger uma nova direcção.
Os delegados vão discutir uma nova estratégia de governação, a chamada “moção de estratégia”, um novo estatuto e o relatório sobre o trabalho realizado depois do congresso de 1998.
De acordo com um membro da direcção do MPLA, o programa aprovado no último congresso já não se ajusta à realidade actual, por ter sido num contexto de guerra.
“Agora a guerra acabou. É preciso adaptá-lo ao momento actual que vivemos”, disse Julião Mateus Paulo “Dino Matross”, secretário para a Organização.
O Congresso, que também está a ser proclamado como da “mudança”, vai caucionar a renovação do Comité Central em 42 por cento dos seus integrantes, implicando o afastamento de 87 membros dessa estrutura de direcção.
O conclave vai igualmente representar a rotura definitiva com o centralismo democrático, conforme revelou o secretário do MPLA para a Informação, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, em entrevista ao “JA”. “O MPLA vai abandonar de facto o centralismo democrático”, disse o porta-voz do partido. Outra novidade que vai resultar deste primeiro Congresso em tempo de paz, será a transferência das estruturas partidárias dos locais de trabalho para os locais de residência.
De acordo com Kwata Kanawa, a nova forma de estruturação vai permitir ao partido ir conhecendo as lideranças que existem nos bairros, e também como uma forma de preparação para as próximas eleições autárquicas.
As conclusões do conclave estão a ser aguardadas com bastante expectativa, pelo facto de o MPLA ser o partido maioritário no país, e as suas decisões terão muita influência no processo de democratização.
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