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Guiné-Bissau, S.Tomé e Timor-Leste na agenda do Brasil
- 11-Feb-2004 - 15:32
A situação na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), vai merecer especial atenção durante a cimeira luso- brasileira marcada para 08 de Março em Brasília, revelou hoje à Agência Lusa fonte diplomática.
O primeiro-ministro português, Durão Barroso, lidera a delegação de Portugal, deslocando-se, além de a Brasília, também a São Paulo.
Os temas da cimeira serão discutidos no encontro da ministra dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Teresa Gouveia, com o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, na sexta-feira, em Brasília.
A chefe da diplomacia portuguesa está no Brasil desde terça- feira em visita oficial, a primeira ao nível bilateral desde que assumiu o cargo, e visitará Brasília depois da sua estada em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Brasil e Portugal vão acompanhar de perto as eleições legislativas do próximo dia 28 na Guiné-Bissau, na costa ocidental da África.
Uma missão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil está a prestar apoio técnico para a realização das eleições guineenses.
Actualmente com um governo de transição, a Guiné-Bissau enfrenta uma situação de instabilidade.
O país foi cenário, em Setembro de 2003, de um golpe de Estado protagonizado por militares que destituíram o então presidente Kumba Ialá.
Eleito em Fevereiro de 2000, com mais de 70 por cento dos votos válidos, Kumba Ialá teve uma gestão marcada por constantes remodelações ministeriais, detenções, denúncias de intentona, dissolução do Parlamento e ataques aos juizes e aos meios de comunicação social.
A Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, ainda está a recuperar da guerra civil de 1998/1999.
Segundo o Banco Mundial, 88 por cento da população guineense de 1,3 milhões de habitantes vive com menos de um dólar por dia.
Outro motivo de preocupação dos governos brasileiro e português é a situação de São Tomé e Príncipe, palco de uma tentativa de golpe de Estado em 16 de Julho do ano passado.
A pobreza atinge mais de 50 por cento da população do arquipélago, mas o petróleo é a grande esperança dos são-tomenses.
No ano passado, o governo conseguiu, depois de muitas negociações com a Nigéria, realizar um concurso público internacional para leiloar nove blocos de exploração petrolífera na zona de exploração conjunta com a Nigéria.
Os resultados do leilão foram surpreendentes e as autoridades aguardam a entrada dos recursos financeiros, o que deverá ocorrer no primeiro trimestre deste ano.
Em Julho, São Tomé e Príncipe vai ser sede da Cimeira da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), mas necessita, para a sua realização, da ajuda dos seus parceiros lusófonos.
O governo de São Tomé já pediu apoio a Angola e, segundo fontes do Itamaraty, Brasil e Portugal também deverão contribuir para que o arquipélago possa receber os chefes de Estado da CPLP.
Em relação a Timor-Leste, o Brasil defende, de acordo com fontes diplomáticas, a continuidade da Missão das Nações Unidas de Apoio no Timor Leste (Unmiset), que termina em Maio próximo.
A Unsimet substituiu a Administração Transitória da ONU no Timor (Untaet), liderada pelo brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto no atentado contra a sede das Nações Unidas no Iraque, em Agosto do ano passado.
Além dos temas relativos à CPLP, constam da agenda de Teresa Gouveia e de Celso Amorim assuntos bilaterais, as negociações do Mercosul com a União Europeia para um acordo de livre comércio e questões multilaterais e do cenário internacional.
Uma fonte do Itamaraty disse à Lusa que Celso Amorim vai pedir a Teresa Gouveia o apoio de Portugal no sentido de que o acordo possa ser concluído com a máxima brevidade.
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