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Conselho Empresarial criado formalmente amanhã
- 3-Jun-2004 - 17:41
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) cria sexta-feira oficialmente o Conselho Empresarial, uma ideia lançada há quatro anos, que dá à organização uma nova dimensão económica, particularmente a nível de oportunidades de negócios.
A cerimónia de constituição deste órgão da CPLP realiza-se na sede da organização em Lisboa, e a ministra dos Negócios Estrangeiros, Teresa Gouveia, oferece, em seguida, um almoço aos membros do Conselho e a empresários, políticos e diplomatas, no Palácio das Necessidades.
A decisão de dotar a CPLP de uma vertente económica e empresarial foi tomada na III cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, em Julho de 2000, em Maputo, e dois anos depois, no I Fórum empresarial da comunidade, ficou decidida a criação do Conselho Empresarial.
Neste primeiro encontro, os empresários criticaram a falta de oportunidade para estabelecer novos contactos, considerando a reunião "demasiado institucional".
A criação oficial esteve prevista para o II Fórum empresarial, que se realizou um ano depois, em Fortaleza, no Brasil, mas do encontro saiu apenas uma declaração de empenho para "impulsionar" a criação do Conselho.
Na altura, o então secretário-executivo da organização, o brasileiro Augusto de Médicis, que morreu em meados de Abril deste ano, afirmou que o Conselho deverá "operar como uma grande Câmara de Comércio e Indústria que una os empresários dos oito países da CPLP".
"O Conselho permitirá um acesso maior aos mecanismos de cooperação dos blocos em que os países estão inseridos - União Europeia (UE), União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA) e Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)".
Segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros, hoje divulgada, o Conselho Empresarial tem como objectivos promover um contacto mais estreito entre os empresários, a criação e o reforço de associações empresariais, partilha de informação sobre projectos, programa e concursos públicos, desenvolver parcerias, encontrar formas de financiamento e contribuir para a formação de recursos humanos.
Os membros da direcção do conselho já foram eleitos, tendo a presidência da assembleia geral sido atribuída ao brasileiro Ruy Altenfelder Silva, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a presidência da direcção ficado a cargo da angolana Albina Faria Africano, em representação da Sonangol, enquanto a presidência do Conselho Fiscal coube ao cabo-verdiano José Ricardo Benoliel, da Associação Comercial de Sotavento.
A criação do conselho ficou a cargo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação (ELO), um "protagonismo" criticado pelo vice-presidente da Confederação Industrial Portuguesa (CIP), Jaime Lacerda, por considerar que esta associação "não é representativa do universo empresarial".
As "associações representativas" como a CIP ou a Associação Empresarial Portuguesa (AEP) têm sido "subalternizadas", considerou o responsável, em declarações à Agência Lusa, em Abril deste ano.
Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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