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  CPLP
Maputo transformada na capital dos países menos desenvolvidos
- 22-Jun-2004 - 22:17

Onze presidentes e um rei, o da Suazilândia, começaram hoje a chegar a Maputo para a IV Cimeira dos Países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), que na capital moçambicana reúne dirigentes de 79 países.


Robert Mugabe, o controverso presidente do Zimbabué, é um dos principais líderes africanos presentes em Maputo, numa cimeira que junta ainda os chefes de Estado da Tanzânia, Botsuana, Comores, Congo, Madagáscar, Djibuti, Ilha Marshall e Libéria.

A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) está representada, a nível de chefes de Estado, pelos presidentes do país anfitrião, Moçambique, Joaquim Chissano, de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e da Guiné-Bissau, Henrique Rosa.

A delegação angolana é liderada pelo primeiro-ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e a de Cabo Verde por um secretário de Estado.

Na Cimeira ACP participam ainda os vice-presidentes do Gana, África do Sul, Cuba, Guiné-Conacri e Gâmbia, enquanto a maioria dos países membros da organização far-se-á representar a nível de primeiro- ministro ou de ministro dos Negócios Estrangeiros.

Da União Europeia, cuja parceria com a ACP será avaliada na Cimeira, estão presentes o comissário europeu Paul Nielsen, o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês, país que detém a presidência da EU, e um vice-presidente do Parlamento Europeu.

Além dos países membros, na Cimeira participam ainda elementos em representação de organizações internacionais, como ONU, UNESCO, OMS, Commonwealth, FAO, e de organizações financeiras, como o Banco Mundial e o Banco Africano.

Mais de 500 pessoas constituem as delegações presentes na maior cimeira realizada na capital de Moçambique, país que detém a presidência da União Africana.

Apesar de já este ano Maputo ter sido palco de grandes encontros internacionais, como a Cimeira da NEPAD e o Fórum Económico Africano, a reunião da ACP afecta mais seriamente a vida dos residentes na capital, com o fecho de ruas, por motivos de segurança, e os engarrafamentos causados pelas dezenas de comitivas oficiais que constantemente atravessam a cidade.


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