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Lula exige democratização do Conselho de Segurança da ONU
- 29-Jul-2004 - 16:35
O presidente brasileiro exigiu hoje a "democratização do Conselho de Segurança" das Nações Unidas numa intervenção na Assembleia Nacional (parlamento) de Cabo Verde.
"As decisões do Conselho de Segurança têm de reflectir a vontade da maioria dos países membros das ONU", afirmou Luiz Inácio Lula da Silva perante os deputados cabo-verdianos, sublinhando que "só assim as suas decisões serão legítimas e respeitadas".
Lula da Silva aproveitou a ocasião para agradecer o apoio de Cabo Verde à "aspiração brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU", reafirmando que a ordem internacional desejada pelo Brasil, "justa e equitativa", tem que ser "baseada no multilateralismo".
Num discurso marcado pela defesa dos menos favorecidos do mundo, o Presidente brasileiro disse ainda que a "participação efectiva" dos países em desenvolvimento é essencial para "assegurar a paz e a segurança".
E deixou claro que o Brasil está preparado para "assumir mais esta parcela de responsabilidade", numa referência ao desejo de ter um assento permanente no Conselho de Segurança.
"Apoiamos o Secretário-Geral da ONU - Kofi Annan - quando ele defende um novo pacto nas Nações Unidas, que recoloque a organização no centro dos debates sobre a paz e a segurança internacionais", realçou.
Lembrou a propósito as ameaças que persistem em países como o Sudão, República Democrática do Congo ou a Costa do Marfim, para frisar que, como no Haiti, onde o Brasil protagonizou um papel importante na consolidação da paz, "é preciso um esforço colectivo e sustentado das instituições multilaterais para responder a crises complexas e aparentemente insolúveis".
Numa referência aos "sucessos" da economia brasileira desde que chegou ao poder, lembrou que só em Junho último a produção industrial do país "cresceu mais do que ao longo de todo o ano de 2002", que o comércio está em franca expansão e que o Brasil encontrou "a rota do crescimento".
Mas um crescimento "sustentável e duradouro", centrado na "geração de empregos e na distribuição da renda", porque "o objectivo não é apenas fazer crescer o PIB, mas sim resgatar a imensa dívida social do Brasil", destacou.
Sobre África, voltou a defender uma nova cooperação com o continente porque, disse "não se pode relegar para segundo plano o flagelo da escassez e da pobreza que aflige mais de um bilião de pessoas em todo o mundo".
"Queremos levar à comunidade internacional essas palavras de alerta, mas também de solução" para os problemas, sustentou, concluindo que "a fome é a maior arma de destruição em massa que ameaça a humanidade".
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