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Projectos brasileiros de desporto são para todos os países pobres da CPLP
- 3-Nov-2004 - 19:52
O governo brasileiro disse hoje que vai exportar programas de política pública na área de desporto para todos os países em desenvolvimento da CPLP no próximo ano, no dia em que assinou um acordo inédito com Moçambique nesta área.
"São ferramentas de facto maravilhosas para a inclusão social e o desenvolvimento humano, e a experiência brasileira é tão animadora que nós temos que socializar isto para outros países", afirmou hoje o ministro do Desporto brasileiro, Agnelo Queiroz.
Agnelo Queiroz falava aos jornalistas estrangeiros antes da assinatura do primeiro acordo com um país africano de comunidade de países de língua portuguesa (CPLP), no caso Moçambique, onde serão implantados dois projectos que buscam a inclusão social através de actividades relacionadas ao desporto.
Um dos programas, o "Segundo Tempo", prevê a permanência dos alunos nas escolas por mais um turno para praticar desporto e desenvolver actividades culturais.
O projecto, que até o final do ano atenderá um milhão de crianças e adolescentes no Brasil, deverá beneficiar inicialmente cerca de mil jovens, entre 7 e 17 anos, nos arredores do Maputo.
O outro programa, "Pintando a Liberdade", prevê a instalação pelo Brasil de uma fábrica de bolas no Centro Juvenil de Artesanato Mozart, em Maputo, onde pessoas que cumprem penas alternativas impostas pela Justiça moçambicana poderão trabalhar de forma remunerada.
A fábrica em Moçambique deverá produzir cerca de 7.500 bolas por ano a um custo de seis dólares (4,7 euros) cada bola.
A parceria, segundo o ministro, vai representar também economia para Moçambique, que paga actualmente 55 dólares (43 euros) por uma bola importada da África do Sul.
Moçambique receberá ainda do governo brasileiro 250 bolas produzidas em penitenciárias do país, 2 mil uniformes e mil pares de ténis.
Agnelo Queiroz acredita que o convénio com Moçambique vai facilitar a assinatura de outros acordos semelhantes nomeadamente com Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
Com Angola e Moçambique, onde há milhares de mutilados de guerra, serão desenvolvidos também projectos específicos para incentivar a prática de desporto entre portadores de deficiência.
"Cada dólar investido no desporto significa uma economia de 3,2 dólares na saúde", sublinhou o ministro, que pretende estender essa parceria internacional para o Haiti, Uruguai e Paraguai.

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