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Há desinformação sobre a missão da CPLP, diz o secretário-executivo
- 15-Nov-2004 - 16:42
O secretário-executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou hoje em Bissau que a instabilidade provocada por políticos guineenses sobre a vinda da missão da organização à Guiné-Bissau só poder ser fruto de "desinformação".
Luís Fonseca, que falava aos jornalistas momentos após ter chegado a Bissau, sublinhou que a instabilidade criada por essas afirmações "só podem ser uma confusão" de quem as proferiu.
"É uma missão de sensibilização, de bons ofícios, que vem junto das autoridades e entidades civis e militares apoiar na procura dos caminhos para a estabilização total do país. Não vejo como possa haver confusão à volta desses objectivos", sustentou.
O diplomata cabo-verdiano negou que a missão, que inclui 12 personalidades militares e civis de seis dos oito Estado que integram a CPLP, tenha qualquer componente bélica, insistindo que "não se trata do envio de um contingente militar".
Na semana passada, duas forças políticas da oposição - Partido da Renovação Social (PRS, o segundo maior do país) e a Resistência da Guiné-Bissau (RGB, extra-parlamentar e considerado uma formação "satélite dos "renovadores") - advertiram para os perigos de uma "invasão" do território guineense por parte de "militares" da CPLP.
"É evidente que só pode ser uma confusão. Não vejo uma invasão feita por 12 pessoas que vêm à Guiné-Bissau dialogar com as autoridades. No mínimo é desinformação", respondeu Luís Fonseca, adiantando que a delegação deverá permanecer no país durante duas semanas.
"Vamos ter aqui um grupo de representantes de vários países da CPLP, que inclui alguns militares, alguns até na reserva, e civis, que vêm dialogar com as autoridades, com as forças políticas, com a sociedade civil, com os cidadãos e com os militares da Guiné-Bissau", acrescentou.
A decisão de enviar uma missão de bons ofícios à Guiné-Bissau foi tomada a 01 deste mês em Lisboa, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, em que estiveram presentes todos os chefes da diplomacia dos "Oito".
Quanto à composição da delegação, Luís Fonseca lembrou que já estão em Bissau os três elementos brasileiros e que hoje à noite chegarão os representantes de Portugal, Cabo Verde e Moçambique.
Terça-feira, dia em que deverão chegar os restantes elementos de Angola e de São Tomé e Príncipe, o secretário-executivo da CPLP conta efectuar uma reunião, para que a missão possa começar a trabalhar o mais rapidamente possível.
"Deveremos estar na Guiné-Bissau pelo menos duas semanas. Penso que será suficiente para tirar conclusões. Vamos analisar a situação com todos os agentes do processo para ver qual poderá ser a evolução do processo de consolidação da paz", salientou.
A delegação é chefiada pelo diplomata cabo-verdiano Olívio Pires, embaixador de Cabo Verde na Alemanha, e integra, em princípio, 12 membros - três de Cabo Verde e Brasil, dois de Portugal e Moçambique e um de Angola e São Tomé e Príncipe.
Dos oito Estados que integram a CPLP, apenas Timor-Leste não integra a missão da organização.
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