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Madeira afasta possível êxodo de portugueses da Venezuela
- 9-Jan-2003 - 19:18
O secretário regional dos Recursos Humanos da Região Autónoma da Madeira, Brazão de Castro, afastou hoje a possibilidade de um êxodo de portugueses, decorrente da tensão político-económica que afecta a Venezuela.
Brazão de Castro disse notar na comunidade portuguesa "alguma apreensão" relativamente ao futuro daquele país latino-americano, mas também alguma confiança.
"A comunidade está preocupada, apreensiva, mas está também confiante", salientou aquele responsável.
Neste contexto, referiu que, através de contactos mantidos na Venezuela, constatou que os portugueses "desejam continuar neste país e ocupar um lugar no seu processo de desenvolvimento".
Brazão de Castro, que se deslocou a Caracas integrando uma equipa de Emergência Médica Consular, presidida pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, considerou que, apesar da greve geral que se arrasta há 38 dias na Venezuela, "a vida continua na capital venezuelana, embora com algumas dificuldades".
"Naturalmente que há falta de combustível, de um ou outro produto alimentar, mas encontram-se alternativas", salientou, manifestando-se confiante "numa solução pacífica" para a crise venezuelana.
Para o secretário regional da Madeira, a deslocação a Caracas - que hoje termina -, foi "extremamente positiva", porque "os diferentes contactos efectuados permitem esperar que a Venezuela evolua no sentido de resolver os problemas que enfrenta.
"São problemas graves e complexos, mas que poderão ser resolvidos de forma democrática e, particularmente, por via eleitoral", disse.
Brazão de Castro enalteceu ainda o trabalho desempenhado sob a mediação do secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), César Gavíria, com o apoio da União Europeia, para encontrar uma solução para crise venezuelana.
"Estão a produzir efeitos (os trabalhos de negociação entre governo e oposição) na medida em que há uma confluência de pontos de vista", que permitiram a abordagem de "vários aspectos que afastavam muito as partes em confronto", afirmou.
Na sua opinião, a situação mudou e, do "documento que poderá servir de base a um entendimento", proposto por César Gavíria, "haverá acordo em relação a 23 dos 25 pontos que o constituem", frisou.
No entanto, admitiu que os dois pontos em que poderá não haver consenso "são os mais difíceis de resolver" por versarem aspectos relacionados com uma solução eleitoral para a crise venezuelana.
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