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  CPLP
Países da CPLP apoiam
candidatura de Mocumbi

- 16-Jan-2003 - 9:55


Primeiro-ministro moçambicano é um forte candidato à direcção da Organização Mundial de Saúde


O primeiro-ministro de Moçambique e candidato a director-geral da Organização Mundial de Saúde, Pascoal Mocumbi, encontra-se hoje com o seu homólogo português Durão Barroso e receberá o apoio institucional dos países membros da CPLP à sua candidatura. Em declarações ao Notícias Lusófonas, Mocumbi salientou «a importância do apoio, não da CPLP enquanto instituição, mas dos Estados que a integram». Por outras palavras, como salientou uma fonte da Comissão portuguesa de apoio à candidatura à OMS, «a CPLP não é, nesta altura, uma comunidade mas o somatório de países que a integram...»


CANDIDATO FALA DO APOIO DOS PAÍSES QUE INTEGRAM A CPLP


Seja como for, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, e durante uma reunião do seu Comité de Concertação Permanente, a organização formalizará o apoio institucional à candidatura do primeiro-ministro moçambicano à OMS, para a qual Portugal deu um importante contributo desde o seu lançamento.

«Diria que conto com o apoio de Portugal, um país europeu membro da CPLP, do Brasil, outro membro da CPLP nas Américas e dos restantes membros africanos, bem como de Timor-Leste», afirmou Pacoal Mocumbi ao NL. Ao particularizar, Mocumbi não reconhece uma crítica à CPLP enquanto instituição mas, na verdade, não esclarece a razão que o leva a não falar pura e simplesmente no apoio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os estados que formam a CPLP e que têm vindo a promover internacionalmente, cada um por si e não em conjugação, a candidatura de Pascoal Mocumbi


UM AFRICANO QUE SENTE E VIVE OS PROBLEMAS


A escolha do futuro director-geral da OMS sairá de um restrito grupo de cinco candidatos seleccionados para o cargo. Com um mandato de cinco anos, o próximo dirigente da organização será conhecido a 28 de Janeiro.

Primeiro cidadão africano a candidatar-se à direcção da OMS, Mucumbi é considerado um político com longa carreira, conhecido por ter desenvolvido e implementado políticas públicas em condições adversas e com vasta experiência na área da saúde. Médico de profissão, o candidato moçambicano à Direcção-Geral da OMS foi ministro dos Negócios Estrangeiros e, actualmente é o primeiro ministro do governo de Maputo.


SIDA, MALÁRIA ATERRORIZAM OS MAIS POBRES


«A saúde é a porta principal para resolver todos os outros problemas», afirmou ao NL, acrescentando que a importância da sua candidatura é «relevante porque África, sobretudo mas não só, é o continente mais atingido pelas grandes enfermidades (Sida, Malária etc.) e que, se nada for feito, tenderão a nunca mais sair da miséria extrema».


Também os países africanos, sobretudo os de língua portuguesa, encetaram uma campanha de pressão diplomática para tentar garantir a eleição do actual primeiro-ministro moçambicano.

A OMS tem a sede em Genebra, Suíça, mas entidades da ONU e diplomatas garantem que intensas "manobras e negociações" de corredor estão já a decorrer com vista a um acordo quanto ao director que vai suceder à norueguesa Gro Harlem Brundtland, que, inesperadamente, anunciou que não se recandidata quando o seu mandato de cinco anos expirar.

Até há pouco tempo, o cargo de director da OMS era algo que pouco ou nenhum interesse causava nos corredores diplomáticos. Mas, o alastramento da Sida que ameaça milhões de pessoas em todos os continentes do mundo, e o crescente acesso a milhares de milhões de euros de fundos daí decorrente fazem com que a OMS tenha ganho poder, importância, influência e prestígio. Isso torna o cargo de director-geral num dos mais cobiçados nas organizações internacionais, explicaram diplomatas.

A África é o continente mais afectado pela Sida e os países africanos estão agora conscientes de que "precisam de alguém no topo", que lhes dê garanta prioridade, acrescentaram essas fontes.

Segundo um alto dirigente da OMS, contactado na sede da ONU, para todas as pessoas envolvidas na luta contra a Sida "o que é preciso é alguém com visão e capacidade de fazer face ao enorme desafio que se vai apresentar".


Contudo, para já, a campanha de "lobby" parece estar inteiramente centrada naquilo que muitos consideram ser um dos "calcanhares de Aquiles" do sistema da ONU, nomeadamente, "a política da geografia" pela qual os dirigentes são escolhidos, não por mérito próprio mas pela sua proveniência geográfica ou nacional.

Assim, o actual primeiro-ministro moçambicano poderá ver a sua candidatura prejudicada porque diplomatas de outras regiões afirmam que a "África está já muito bem e proeminentemente representada" a outros níveis da ONU.


MANUEL GILBERTO

Na foto: João Augusto de Médicis, secretário-executivo da CPLP


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