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  Brasil
Dois mil imigrantes manifestaram-se em Lisboa por direitos iguais
- 20-Mar-2005 - 18:30


"Direitos iguais, residência sim" foram as palavras de ordem mais ouvidas hoje à tarde na manifestação de imigrantes em Lisboa, a qual começou às 15:00 no Martim Moniz e terminou hora e meia depois na zona dos Anjos.


Cerca de dois mil imigrantes, na sua maioria de origem africana, percorreram aquele trajecto, subindo a Avenida Almirante Reis, até à sede do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante, proferindo palavras de ordem em defesa da legalização.

"Ninguém é ilegal", "Direito à saúde, à segurança social, à educação, ao emprego e à formação profissional", "Reagrupamento familiar", "Direito à autorização de residência", "Imigrantes contra escravatura e tratamento desumano" e "Ilegal é o capital" foram algumas das palavras de ordem proferidas ou inscritas em faixas e dísticos.

"Imigrantes pela regularização e integração", "Não somos mercadorias", "Visto não, residência sim", "Hipocrisia não", "Racismo não", "Promessas não, documentos para todos" foram também palavras de ordem ouvidas na manifestação, em muitos casos seguidas de palmas.

Durante a manifestação, que decorreu em ambiente de grande civismo, eram visíveis identificações, nomeadamente, da Associação Solidariedade Imigrante, CGTP, SOS Racismo, Associação Guineense e Casa do Brasil.

Luís Fazenda e Diana Andringa, do Bloco de Esquerda, e António Filipe, do Partido Comunista Português, acompanharam todo o percurso da manifestação, até ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante.

Junto ao edifício deste organismo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas foi aprovada uma moção apresentada pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, documento a apresentar ao Governo e ao Presidente da República.

"Regularização de todos os imigrantes em situação irregular, alteração da actual lei da nacionalidade e políticas reais de integração social" são exigências expressas na moção.

No documento reivindica-se, também, a alteração do actual quadro legal relativo à imigração, substituindo-o por "legislação regulada por princípios humanistas e solidários" e sem "os aspectos economicistas, restritivos, policiais e persecutórios actualmente existentes".

Um imigrante brasileiro que participou na aprovação da moção disse à Agência Lusa, para justificar a defesa dessas reivindicações, que "Portugal não pode esquecer que já foi um país de emigrantes, pelo que tem agora a obrigação, moral e histórica, de acolher o melhor possível os estrangeiros que aqui procuram uma vida melhor".

"Muitos imigrantes foram necessários para as obras de construção, nomeadamente, da Expo 98 e dos novos estádios de futebol.

Agora não podem ser tratados como mercadoria que se abandona", disse outro imigrante, de origem guineense.

"A luta dos imigrantes continua", ouviu-se bem alto na manifestação, promovida pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, constituída por cerca de 30 associações de imigrantes, anti-racistas, católicas e centrais sindicais.

A Associação Solidariedade Imigrante estima que vivam em Portugal cerca de 120 mil imigrantes ilegais.


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