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  CPLP
União Africana apoia Pascoal Mocumbi para liderar da OMS
- 20-Jan-2003 - 15:38

A União Africana (UA) apoia formalmente a candidatura do primeiro-ministro de Moçambique, Pascoal Mocumbi, à Direcção-Geral da Organização Mundial de Saúde -foi anunciado hoje em Genebra.

A ministra senegalesa da Saúde, Awa Marie Coll-Seck, que fez o anúncio e que se apresentava, à priori, com o apoio desta organização, retirou neste fim-de-semana a sua própria candidatura ao mais alto cargo da OMS, perante o consenso alcançado no seio da UA em apoio ao candidato moçambicano.

Pascoal Mocumbi, que se encontra em Genebra, onde hoje teve início uma maratona eleitoral de oito dias, no âmbito da 111ª sessão da OMS para escolher o futuro director-geral, é também apoiado pelos oito membros da CPLP - a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - para o mandato à frente da organização, com a duração de cinco anos.

Portugal manifestou desde início o total apoio a Mocumbi e o Brasil, um dos 32 membros do Conselho Executivo da OMS, por isso detendo o direito de voto na eleição para o director-geral, empenhou-se particularmente na promoção da candidatura do actual primeiro-ministro moçambicano.

Além da União Africana, actualmente presidida pelo chefe de Estado sul-africano, Thabo Mbeki, Mocumbi conta ainda com o apoio formal da SADC - Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, presidida por Angola, e alguns países europeus, como a França.

Tal como mencionou em Lisboa o secretário-executivo da CPLP, o brasileiro João Augusto de Médicis, ao formalizar, na última quinta-feira, o apoio dos oito membros da CPLP, Mocumbi conta com apoios nos continentes europeu, africano e americano.

Médicis recordou que a Organização Mundial de Saúde, já teve vários directores-gerais europeus, um japonês, um canadiano e, nos anos 60, um brasileiro, mas "nunca teve um director africano, o que é uma grave lacuna", disse.

A senegalesa Awa Marie Coll-Seck, ao anunciar a sua desistência em favor de Pascoal Mocumbi, considerou que esta fortifica a "unidade africana", reafirmando que o seu país "não se bate por uma candidatura em detrimento de outras nacionalidades africanas", mas "para posicionar um continente".

Ao intervir numa recepção que ofereceu a Pascoal Mocumbi, na sexta-feira, o embaixador do Brasil junto dos organismos internacionais em Genebra, Luís Filipe de Seixas Corrêa, enumerou os apoios de que o candidato moçambicano goza e enumerou as suas vastas qualificações.

Nesta recepção participaram, essencialmente, a directora- geral cessante da OMS, a ex-primeira ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland, e membros do conselho executivo da organização.

Mocumbi, primeiro-ministro de Moçambique e médico de formação, que anunciou a sua candidatura em Setembro passado, "reúne todas as qualificações para o exercício de tão importante função internacional", disse o diplomata brasileiro.

Seixas Corrêa assinalou perante os convidados que esta eleição ocorre num "momento importante para que a África esteja representada no cenário mundial e na primeira linha no campo sanitário, sobretudo porque é o continente que mais carga de doenças suporta, especialmente devido à SIDA, tuberculose e malária".

Mocumbi está entre os mais fortes candidatos ao lugar, ao lado do belga Pieter Piot, director do programa ONUAIDS, e do director do Programa da OMS contra a Tuberculose, o sul-coreano Jong-woo-ook Lee.

Os restantes quatro candidatos são o ministro da Saúde mexicano, Júlio Frenk Mora, o ex-ministro da Saúde egípcio Ismaial Salam, o ex-ministro do Turismo e Saúde do Líbano, Karam Karam, e o ex-ministro da Saúde das ilhas Cook, no Pacífico, Joseph Williams.

A lista dos candidatos à Direção-Geral da Organização Mundial de Saúde será, segundo as regras desta entidade, encurtada para cinco, de forma a que, no dia 27, os 32 países-membros do Conselho Executivo da organização possam escolher apenas um de entre os candidatos.

No dia 28, no encerramento da sua 111ª sessão, a OMS proclamará o candidato escolhido, que será depois ratificado pela Assembleia da Organização Mundial de Saúde, a ser realizada em maio próximo.

A directora-geral cessante, Gro Harlem Bruntland, 63 anos, e que tomou posse em 1998, justificou a recusa em se candidatar a novo mandato, como costuma acontecer na organização, por querer agora dedicar o tempo à sua família.

O novo director-geral da OMS terá que gerir a organização com um quadro de 3.500 funcionários.

Deverá prosseguir a luta contra a pobreza e as doenças tropicais, bem como gerir os novos dilemas que se colocam atualmente no âmbito da saúde, como é o caso da terapia genética.


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