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Igreja Católica quer que o caos passe ao Poder em Timor-Leste
- 4-May-2005 - 12:14
Primeiro foi a questão da disciplina de Religião, depois a demissão do Governo e agora é a vez do aborto
Novas exigências da igreja católica timorense inviabilizaram hoje o fim da manifestação anti-governamental que há 16 dias mantém o país em suspenso. Exorbitando todas as suas funções num Estado de Direito, a Igreja parece apostada em levar o país para o caos, indiferente aos apelos do Vaticano e das instituições internacionais. Pediram a mão e o Governo cedeu, agora querem o braço, e depois se verá... (mais noticiário sobre esta questão na secção Timor-Leste)
Entre as novas exigências dos bispos timorenses figura uma garantia em como o poder político não legislará sobre a despenalização da interrupção voluntária de gravidez, como chegou a ser equacionado no passado recente pelo Governo timorense.
As novas exigências constam de um documento entregue hoje pelos bispos D. Alberto Ricardo da Silva, de Díli, e D. Basílio do Nascimento, de Baucau, ao presidente Xanana Gusmão e ao primeiro-ministro, Mari Alkatiri.
O presidente da República e o primeiro-ministro de Timor-Leste chegaram a ter um encontro extraordinário marcado para hoje que foi cancelado na sequência da chegada do documento dos dois bispos.
A polícia timorense propôs hoje à igreja a mudança do local da manifestação anti-governamental, disse um dos participantes numa reunião promovida pelas Nações Unidas.
A reunião, de cerca de 90 minutos, realizou-se a pedido do representante especial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa, que convidou o corpo diplomático para ouvirem o comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e o secretário do bispo de Díli.
Na ocasião, o superintendente-chefe Paulo Martins propôs que os manifestantes recusassem cerca de 200 metros, tendo-lhes sido garantida a utilização integral da praça e jardim defronte da residência do bispo de Díli, para não perturbar a vida comercial da parte da cidade em que os manifestantes se encontram.
O superintendente-chefe Paulo Martins reafirmou que apesar de uma carta enviada aos dois bispos, instando-os a terminarem com a manifestação até ontem, a PNTL não irá usar métodos violentos para dispersar os manifestantes.
A manifestação foi inicialmente convocada pela hierarquia católica para protestar contra a intenção do governo de retirar à disciplina de Religião e Moral a importância que tem no plano curricular, passando-a a facultativa.
O protesto contra esta medida generalizou-se, passando a contestar toda a política governamental, com a exigência da demissão do primeiro-ministro.
Foto: D. Basílio do Nascimento, general Wiranto e D. Ximenes Belo

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