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  CPLP
Países da CPLP vão ter
estatuto especial na UE

- 27-Jan-2003 - 0:04


A promessa é do ministro português dos Negócios Estrangeiros. É tudo uma questão de passar por Lisboa...


O Governo português não é parco em prometer. Como se não bastasse fazê-lo internamente, virou-se agora para os países da CPLP. Então quando o interlocutor dá pelo nome de Martins da Cruz, sobra diplomacia económica mas falta economia diplomática. A última «vítima» foi Cabo Verde a quem o ministro dos Negócios Estrangeiros de Lisboa prometeu o que já fizera também com o Brasil: fazer tudo para que o Governo cabo-verdiano tenha um estatuto especial nas suas relações com a União Europeia. Só ficam a faltar, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Más é tudo uma questão de passar por Lisboa...


TUDO E MAIS ALGUMA COISA PARA CABO VERDE


Na sequência de um encontro com a sua homóloga cabo-verdiana, Fátima Veiga, o ministro português dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz, reafirmou o engajamento de Portugal em exercer a sua influência no seio da UE para que esta sua antiga colónia venha a ter tratamento especial, à semelhança do que já acontece com alguns territórios periféricos da Europa.

Observadores na capital cabo-verdiana fazem notar que Cabo Verde está a alargar a sua acção diplomática com vista a obter tal estatuto. Essa acção, centrada sobretudo em Espanha, Portugal e França, teve início com a visita do primeiro-ministro, José Maria Neves, às Canárias, em meados do ano passado, como um passo para a construção duma comunidade dos arquipélagos da Macaronésia (Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores).

De acordo com essas fontes, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Fátima Veiga, deslocou-se a Portugal para advogar apoio a esse estatuto enquanto parceiro estratégico e membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Pelo sim e pelo não, Cabo Verde virou-se também para Espanha e França. Tudo porque, como se diz em Portugal, quando a esmola é grande o pobre desconfia.

A visita de trabalho que Fátima Veiga efectuou a Portugal foi também uma oportunidade para analisar com o seu homólogo português diversos aspectos da cooperação bilateral entre os dois países, com realce para o crescente aumento do número de empresas portuguesas que procuram instalar-se no arquipélago.

O Plano Indicativo de Cooperação (PIC), que estabelece os parâmetros de cooperação no período 2002/2004, avaliada em 50 milhões de euros, e o Plano Anual de Cooperação (PAC) para este ano, foram também objecto de análise.


MAIS UMA VIAGEM, MAIS UM ACORDO, MAIS UMAS PROMESSAS


Foi anunciado que Portugal vai enviar uma missão à Cidade da Praia para estudar novos projectos de cooperação. O grupo vai preparar ainda um protocolo a assinar no final de Março, aquando da visita do primeiro-ministro português, Durão Barroso, ao país.

Se o Governo de Cabo Verde mostrar todos os protocolos, ou acordos, já assinados com Portugal nas últimas décadas, todos ficaremos a saber que a maioria deles ficaram no papel. Neste caso, para mal dos cabo-verdianos e, é claro, dos portugueses.

No âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Fátima Veiga e Martins da Cruz abordaram a questão do Instituto Internacional de Língua Portuguesa cuja sede, na Cidade da Praia, vem sendo contestada pelo Brasil.

Não se sabe o que, de concreto, Portugal pensa sobre isto. Mas isso também não é importante. E não é porque, de facto, também ninguém sabe o que a própria CPLP e muito menos o Instituto Internacional de Língua Portuguesa.

O acordo entre Portugal e Cabo Verde que permite a concessão de vistos de trabalho temporários a cidadãos cabo-verdianos vai ser igualmente revisto. Aqui talvez se passe alguma coisa de concreto. Desde logo porque a mão de obra, por regra de boa qualidade e muito barata, dá jeito aos portugueses.

O acordo de paridade cambial entre o escudo cabo-verdiano e o euro e a situação da comunidade cabo-verdiana em Portugal, a mais antiga e numerosa comunidade estrangeira, também mereceu a atenção dos dois ministros.

Convenhamos, contudo, que Cabo Verde – neste caso – não vive só da atenção que o Governo português promete dar aos assuntos.

JORGE CASTRO

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