As Notícias do Mundo Lusófono
 Notícias de Angola Notícias do Brasil Notícias de Cabo Verde Notícias da Guiné-Bissau Notícias de Moçambique Notícias de Portugal Notícias de São Tomé e Príncipe Notícias de Timor Leste
Ir para a página inicial de Noticias Lusofonas desde 1997 director: Norberto Hossi
 Pesquisar
 
          em   
 Notícias

 » Angola
 » Brasil

 » Cabo Verde
 » Guiné-Bissau
 » Moçambique
 » Portugal
 » S. Tomé e Príncipe
 » Timor Leste
 » Comunidades
 » CPLP
 
Informação Empresarial
Anuncie no Notícias Lusófonas e divulgue a sua Empresa em toda a Comunidade Lusófona
 Canais


 » Manchete
 » Opinião
 » Entrevistas
 » Cultura
 » Desporto
 » Comunicados
 » Coluna do Leitor
 » Bocas Lusófonas
 » Lusófias
 » Alto Hama

 » Ser Europeu

Siga-nos no
Siga o Notícias Lusófonas no Twitter
Receba as nossas Notícias


Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui
Add to Google
 Serviços

 » Classificados
 » Meteorologia
 » Postais Virtuais
 » Correio

 » Índice de Negócios
 
Venha tomar um cafezinho connoscoConversas
no
Café Luso
 
  Cultura
«Trapalhadas» (agora) com outro nome
- 24-Jun-2005 - 12:41


Santana Lopes era primeiro-ministro de Portugal, quando começou a surgir, dos lados da (então) Oposição, o epíteto. Eram “trapalhadas” tudo quanto seria um “lapsus linguae” ou um engano de qualquer dos seus ministros. Trapalhadas. Daquelas que estavam toda a semana na boca do mundo. Trapalhadas que fizeram cair o Governo, com o sopro auxiliar de um Presidente da República que não abre agora a boca quando surgem as mesmas... trabalhadas a que hoje se chamam enganos.


De resto, são tantas as confusões, tantos os enredos e os embustes deste Governo que mais trapalhada ou menos trapalhada.. vai tudo dar ao mesmo.

Agora, foi a ministra da Educação a considerar um "lapso" qualificar a decisão de um tribunal açoriano sobre os serviços mínimos como "um pronunciamento que não é de Lisboa nem respeita à República". E vai daí insiste em que “os ministros são pessoas normais e cometem lapsos e só são diferentes porque têm mais responsabilidades". Maria de Lurdes Rodrigues, a autora desta trapalhada, que é apenas mais uma deste Governo, entende ainda que a tal expressão "saiu um pouco atrapalhada". Bem nos queria parecer!
Se fosse antes... era só trapalhada e caía o carmo e a trindade. Hoje, é pura e simplesmente um engano, um lapso...

Recorde-se que, em declarações a uma estação de televisão – para o caso a SIC - ao ser confrontada com um despacho do Tribunal Administrativo de Ponta Delgada sobre a providência cautelar apresentada por sindicatos, no sentido de evitar os serviços mínimos durante os exames nacionais, aquela sumidade agora arvorada em ministra disse tratar-se de "um pronunciamento sobre um despacho do Governo Regional de um Tribunal dos Açores, que não é de Lisboa nem respeita à República Portuguesa, portanto não respeita ao nosso sistema".

Quer dizer, a senhora ministra acabou por ofender, e grandemente, os açorianos. Enxovalhou os princípios gerais de uma Nação. Provou que estar na Educação... pode nem sequer significar Cultura. Os Açores, nas suas palavras, passaram a ser tudo menos... Portugal.

Na óptica do ministra, há satisfação “por ter fracassado esta tentativa de pôr em causa o trabalho de todo o ano lectivo", lamentando ao mesmo tempo "o clima de instabilidade e de ansiedade que afectou os alunos, as famílias e os próprios professores". Ora bolas! E as suas palavras? A sua diatribe contra os Açores e contra Portugal? Foi só um “lapso”? Salda-se apenas por um “engano”? Não há nada mais?

Maria de Lurdes Rodrigues parece ter provado que é bem mais capaz de ter condições para tudo... menos para ser Ministra da Educação. Se ela, numa primeira análise, entra por aquela vereda de ofender os açorianos. Se entende que a “trapalhada” não é mais do que um “lapso”. Deveria, no mínimo, demitir-se ou ser... demitida. Sobretudo por estar, com a frase e o conceito, a deitar achas para uma fogueira que às vezes ainda arde. Uma fogueira que lembra resquícios de um certo colonialismo que também penalizava os Açores e os Açorianos.

Será que o próprio primeiro-ministro – tão coerente e tão púdico – não terá uma palavra a dizer para este “engano” que antes tinha o nome de “trapalhada”?


Marque este Artigo nos Marcadores Sociais Lusófonos




Ver Arquivo


 
   
 


 Ligações

 Jornais Comunidades
 
         
  Copyright © 2009 Notícias Lusófonas - A Lusofonia aqui em primeira mão | Sobre Nós | Anunciar | Contacte-nos

 edição Portugal em Linha - o portal da Comunidade Lusófona Criação e Alojamento de Sites Algarve por NOVAimagem