Anuncie no Noticias Lusofonas
           As Notícias do Mundo Lusófono
 Notícias de Angola Notícias do Brasil Notícias de Cabo Verde Notícias da Guiné-Bissau Notícias de Moçambique Notícias de Portugal Notícias de São Tomé e Príncipe Notícias de Timor Leste
Ir para a página inicial de Noticias Lusofonas desde 1997 toda a lusofonia aqui
 Pesquisar
 
          em   
 Notícias

 » Angola
 » Brasil

 » Cabo Verde
 » Guiné-Bissau
 » Moçambique
 » Portugal
 » S. Tomé e Príncipe
 » Timor Leste
 » Comunidades
 » CPLP
 
Informação Empresarial
Anuncie no Notícias Lusófonas e divulgue a sua Empresa em toda a Comunidade Lusófona
 Canais


 » Manchete
 » Opinião
 » Entrevistas
 » Cultura
 » Comunicados
 » Coluna do Leitor
 » Bocas Lusófonas
 » Lusófias
 » Alto Hama

 » Ser Europeu

Siga-nos no
Siga o Notícias Lusófonas no Twitter
Receba as nossas Notícias


Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui
Add to Google
 Serviços

 » Classificados
 » Meteorologia
 » Postais Virtuais
 » Correio

 » Índice de Negócios
 
Venha tomar um cafezinho connoscoConversas
no
Café Luso
 
  CPLP
Para o Governo português
a Lusofonia é igual a zero

- 27-Jun-2005 - 0:19


Sócrates faz o que Soares fez com o socialismo: meteu na gaveta algo que respeita a 220 milhões de cidadãos

Talvez porque, como diz o Ministro da Defesa e antigo Secretário de Estado da Cooperação, Luís Amado, "a governabilidade do país e a própria independência nacional correm perigo”, o Governo de José Sócrates mandou a Lusofonia para o mesmo sítio onde, em tempos, Mário Soares guardou o socialismo: a gaveta. Contactado pelo NL, o Executivo socialista respondeu em 28 de Março dizendo: “Acusamos a recepção da sua mensagem e informamos que a mesma foi reencaminhada para o Ministério dos Negócios Estrangeiros”. Até hoje foi tudo quanto conseguimos saber. Se a incompetência pagasse impostos, a equipa de Sócrates tinha o problema do défice resolvido.


Por Jorge Castro

Portugal escolheu a via europeia e, sem que a isso fosse obrigado, esqueceu outra solução que, podendo não ser alternativa, seria com certeza complementar: a Lusofonia. Agora não se pode queixar. É claro que ainda não perdeu o mercado lusófono, sobretudo em África, mas tudo indica que a noção estratégica de Lisboa se limita a procurar uma luz ao fundo do túnel... europeu.

A cruzada socialista contra o défice parece mais a reacção do mau perdedor do que a de um consciente vencedor. Ou seja, tudo estará bem enquanto o mal só estiver na casa do vizinho. Que fizeram, ou o que fazem, os socialistas para contrariar a perda de influência junto dos países da CPLP? Que saída apontam, sem ser a de querer um lugar cativo debaixo do guarda-chuva de Bruxelas?

No contexto europeu, Portugal está condenado a ser derrotado por quase todos os parceiros. Resta-lhe, para evitar um «KO» no primeiro assalto, não comparecer ao combate... por razões de força maior. É que aos portugueses, esse nobre povo que em tempos (recordam-se?) ajudou a dar novos mundos ao Mundo, interessa mais a qualidade e o preço do que o patriotismo do rótulo.

Serão, aliás, muito poucos os que reparam se as cebolas, batatas e similares são «made in Portugal». E mesmo que reparem, fazem contas. E essas são, diga-se sem temor, favoráveis a todos os outros.

E não foi isso que Portugal escolheu? O mercado é livre e o resto são cantigas. Não é possível ser europeu para receber fundos e, agora, querer ser simplesmente português porque chegou a altura de pagar a factura.


A transversal hipocrisia

Não se pense, contudo, que só os socialistas são oportunistas. Veja-se o caso de Luís Filipe Menezes, actual presidente da Câmara de Gaia (cidade junto ao Porto), e candidato derrotado à liderança do PPD/PSD.

Há quase um ano Menezes defendeu que o Governo português deveria criar um Ministério para a Lusofonia, independente do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Defendeu e depois fechou-se em copas.

"Espero que o próximo primeiro-ministro tenha a atitude de criar um Ministério para a Lusofonia. Qualquer cidadão que viva em Portugal e fale português é português, pelo que devemos assumir a grandeza da lusofonia", afirmou o camaleónico autarca.

Falando, na altura, ao lado de Eusébio da Silva Ferreira, Menezes garantia que “a nossa pátria é a lusofonia” e que Portugal não começa nem acaba na Europa, pelo que o futuro do país passará por assumir a lusofonia em termos políticos e sociais, defendendo por isso "a naturalização de todos aqueles que queiram ser portugueses".

O silêncio a que se remeteu depois destas afirmações, mesmo quando instado a desenvolver a ideia, leva a crer que Menezes se arrependeu, apesar de nobreza da ideia, de mais uma vez ter passado um atestado de menoridade aos lusófonos.


Marque este Artigo nos Marcadores Sociais Lusófonos




Ver Arquivo


 
   
 


 Ligações

 Jornais Comunidades
 
         
  Copyright © 2009 Notícias Lusófonas - A Lusofonia aqui em primeira mão | Sobre Nós | Anunciar | Contacte-nos

 edição Portugal em Linha - o portal da Comunidade Lusófona Criação de Sites e SEO Algarve por NOVAimagem