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CPLP
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«Países da CPLP têm peso específico na cena mundial»
- 19-Jul-2005 - 19:32
O ministro português dos Negócios Estrangeiros enalteceu hoje em Luanda o trabalho desenvolvido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sublinhando que os países que a integram representam "um peso específico" na cena mundial.
"Damos muita importância à CPLP como organização multilateral de todos os países de língua portuguesa, que representam um peso específico na cena mundial", salientou Freitas do Amaral.
O chefe da diplomacia portuguesa falava à chegada à capital angolana, onde participará nos trabalhos do 10º Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP, que tem inicia na tarde de hoje.
O MNE português foi recebido no aeroporto 4 de Fevereiro pelo secretário-geral do Ministério angolano das Relações Exteriores, Alves Primo.
Para Freitas do Amaral, a CPLP representa "cerca de 200 milhões de pessoas que falam a língua portuguesa e quando o fazem é uma só voz. Essa voz faz-se ouvir designadamente nas Nações Unidas e noutros organismos e instâncias internacionais".
"Para Portugal a CPLP tem uma importância especial, sendo um dos vectores da nossa política externa. Creio que sucede (o mesmo) para todos os outros países membros", frisou.
Segundo o MNE português, "o facto de se realizar uma cimeira anual da CPLP é importante. Mostra que há um dinamismo próprio e que novos temas vão entrando na agenda. A verdade é que já daqui a um ano, mais ou menos por esta altura, se vai comemorar o décimo aniversário da CPLP".
"São já 10 anos de actuação frutuosa que tem tido repercussões no plano político, económico e cultural e que vai continuar com certeza a desenvolver-se e a aprofundar-se para bem de todos os países que compõem (a CPLP) e também para dar o contributo de paz, tolerância, boa amizade e compreensão entre os povos perante a comunidade internacional", disse.
Questionado sobre o momento das relações bilaterais entre Portugal e Angola, Freitas do Amaral classificou-o como "excelente", acrescentando que não existe neste momento qualquer "problema grave a resolver".
"Isso representa um maior progresso em relação às últimas décadas. Trata-se de fazer o ponto da situação e partir para uma fase mais intensa de amizade e cooperação entre os dois países", referiu o chefe da diplomacia portuguesa.
"Angola está sempre no coração dos portugueses. Sei que Angola tem também um afecto especial por Portugal e isso é uma base excelente para que nós possamos aprofundar a nossa cooperação, também nos vários planos em que ela é possível, nomeadamente no plano político, económico, diplomático, comercial e desportivo", considerou o chefe da diplomacia portuguesa.
"Há muito a fazer e pela nossa parte a intenção é tentar acelerar e aprofundar esta cooperação", concluiu.
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