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«Não há vencedores, nem vencidos», afirma Nino Vieira
- 28-Jul-2005 - 17:22
O presidente eleito da Guiné-Bissau, segundo os resultados provisórios oficiais, afirmou hoje que pretende trabalhar "com todos os guineenses", sublinhando que "não há vencedores nem vencidos".
Numa "Declaração de Vitória", lida numa unidade hoteleira de Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira felicitou "calorosamente" o seu adversário à segunda volta, Malam Bacai Sanhá, que considerou "um democrata" e cujas capacidades "serão sempre postas ao serviço da Guiné-Bissau e dos guineenses".
"Espero que, com esta vitória, possamos trabalhar juntos, porque não há vencidos nem vencedores. O que o povo fez foi escolher quem deve guiar este país rumo à paz, estabilidade e desenvolvimento nos próximos cinco anos", sustentou.
No final da declaração, e questionado sobre a recusa de Bacai Sanhá em aceitar os resultados, "Nino" Vieira respondeu que esse assunto não lhe diz respeito, garantindo, contudo, que o governo manter-se-á em funções, "se (o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior) assim o entender".
"É um governo legítimo e, como tal, terá de ser respeitado", afirmou, escusando-se a adiantar pormenores sobre a intenção manifestada publicamente por Carlos Gomes Júnior de se demitir do cargo no caso de vitória de "Nino" Vieira.
Na declaração, o novo presidente eleito, que segundo os dados provisórios obteve 52,35 por cento, contra 47,65 de Bacai Sanhá, considerou que os dados avançados pela CNE "revelam" que a sua vitória é "inquestionável".
"Nino" Vieira agradeceu depois a "todos os que acreditaram" na sua candidatura e no projecto que lhe está subjacente, assegurando- lhes que "não desperdiçaram a confiança" que lhe ofereceram.
"A Guiné-Bissau vai mudar positivamente e o nosso Estado vai efectivamente servir e proteger o direito sagrado de cada homem, mulher e criança", sublinhou, agradecendo a "todas as forças vivas da Nação" pelo "contributo cívico oferecido à Nação e Democracia do país.
O novo chefe de Estado eleito agradeceu também à comunidade internacional, manifestando-lhe "profunda gratidão" pelos esforços políticos, diplomáticos, materiais e financeiros dados em prol das presidenciais guineenses.
"As eleições marcam, assim, e em breve, o fim do período de transição política e a reposição da legalidade democrática e constitucional", afirmou, dirigindo-se em particular às Nações Unidas, uniões Europeia (UE) e Africana (UA), comunidades de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e ainda à União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).
"Nino" Vieira, que fez a sua declaração tendo a seu lado o ex- presidente Kumba Ialá e o dirigente político Francisco Fadul, ambos apoiantes da sua candidatura na segunda volta, dirigiu também palavras de felicitações à CNE "pelo nobre e excelente trabalho de organização e de realização" da votação.

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