Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Entrevista
|
|
RENAMO denuncia morte de seis pessoas em Mocímboa da Praia
- 6-Sep-2005 - 14:39
A RENAMO denunciou hoje a existência de um clima de terror e a morte de seis simpatizantes seus durante confrontos com elementos da FRELIMO, no poder, em Mocímboa da Praia, norte de Moçambique.
"Neste momento, os macondes estão armados com zagaias e flechas e estão a catanar (atacar com catanas) as nossas pessoas, a destruir as suas casas, a queimá-las, sem que a polícia intervenha", disse o delegado da RENAMO naquele município, Armindo Milaco, referindo-se a uma das etnias da província de Cabo Delgado.
Este dirigente disse terem sido mortas seis pessoas, o que não foi ainda confirmado pelas autoridades policiais.
Segundo o jornal Mediafax, que tem um repórter no local, elementos da Polícia da República de Moçambique (PRM) tomaram posições nas principais artérias da vila, encontrando-se presente uma força anti-motim, com 70 agentes.
Os confrontos ter-se-ão iniciado na tarde de segunda-feira, após a RENAMO ter dado posse ao seu candidato (derrotado) à presidência do município de Mocímboa da Praia, perto da fronteira com a Tanzânia.
Inicialmente, o maior partido da oposição de Moçambique tinha afirmado que a tomada de posse de Saíde Assane se destinava a formar um governo paralelo, mas hoje Armindo Milaco precisou que a RENAMO pretende constituir um governo-sombra "à semelhança do que já faz a nível nacional".
Nas eleições intercalares, realizadas em Maio, o candidato da FRELIMO, Amadeu Pedro, foi declarado vencedor, com 52 por cento dos votos, contra 47 por cento do seu adversário, mas desde então a oposição tem realizado manifestações diárias em protesto pelo que qualifica de "fraude eleitoral".
Após a cerimónia, os elementos da RENAMO denunciaram terem sido atacados por simpatizantes macondes da FRELIMO, "perante a passividade das forcas policiais".
"A FRELIMO deu ordens aos macondes para agredirem os militantes da RENAMO e à tarde (de segunda-feira) começaram a chegar às nossas sedes pessoas com marcas de agressões. A polícia não fez nada e até soltou alguns malfeitores que lhe entregámos", disse Armindo Milaco, entrevistado por telefone de Maputo.
Ver Arquivo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|