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São Tomé e Príncipe de novo em bolandas?
- 10-Sep-2005 - 12:43
Depois do MLSTP/PSD ter acusado o presidente Fradique de Menezes de violar as normas Constitucionais ao participar nas jornadas políticas do MDFM/PL, na oposição, em pré-campanha para as legislativas de 2006, eis que surgem novas e preocupantes notícias com o presidente como uma das personagens principais. De acordo com notícias veiculadas por uma agência africana de informação e oriundas de São Tomé, o presidente santomense terá afirmado, no decorrer do 29º aniversário das Forças Armadas, que determinadas forças estão a tentar levar a efeito um Coup d' État (Golpe de Estado – mais um) contra a sua presidência.
Por Eugénio Costa Almeida
Mestre em Relações Internacionais e Doutorando em Ciências Sociais
Fradique chega mesmo a apontar nomes que têm sido pressionadas para executar aquele eventual plano. Segundo o presidente “os tenentes-coronéis Óscar Sacramento e Sousa e Idalécio Pachire, respectivamente ministro da Defesa e Ordem Interna e comandante do Exército, têm resistido a todo o tipo de pressões para o derrubar” elogiando-os por conseguirem se manter a manter de cabeça fria e imunes aos diferentes tipos de suborno.
Talvez por isso, – ou por causa disso –, também não deixou de elogiar a cooperação militar com Portugal, França, Angola, Nigéria, EUA e Taiwan na modernização e reorganização das forças militarizadas santomenses.
Ou seja, perante este cenário, onde parecer haver quem deseje a contínua desestabilização deste arquipélago equatorial – um verdadeiro ponto estratégico na rota Norte-Sul, onde os EUA estudam a possibilidade de colocar uma base naval –, perspectiva-se no horizonte mais um conflito diplomático entre Angola e Nigéria para ver qual dos dois consegue sossegar e acalmar as forças político-militares em terreno.
E com isto outros haverão que estão jogando discretamente algumas peças no xadrez que é o Golfo centro-africano mas deixando o ónus para aquelas duas emergentes potências regionais africanas e candidatas a um hipotético lugar permanente num, cada vez mais hipotético, Conselho de Segurança alargado.
É que alguns ainda não esqueceram que foram a CPLP, principalmente, e Angola e Nigéria, em particular, que evitaram e solucionaram a sublevação “Búfalo” de 16 de Julho de 2003.
Por outro lado não esqueçamos que São Tomé e Nigéria estão a renegociar o acordo de exploração petrolífera e que também se adivinham novos e, desta feita, proveitosos contratos.
Estará em causa qualquer coisa como 280 milhões de dólares para exploração de 5 blocos petrolíferos a serem divididos “fraternalmente” entre a Nigéria (tem direito a 60% dos proventos da exploração) e São Tomé e Príncipe (40%).
E nos tempos que correm… que mais é necessário para desestabilizar as forças castrenses, a depauperada economia, ou a estabilidade (?) política nas paradisíacas ilhas verdes?

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